PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

NUCLEO UNIVERSITÁRIO DO BARREIRO

Curso de Ciências Contábeis Ênfase em Controladoria

 

 

 

 

 

ANÁLISE DA CAPTAÇÃO DE RECURSOS NA EXPANSÃO DOS NEGÓCIOS CORPORATIVOS: UM ESTUDO DE CASO DA KROTON EDUCACIONAL S/A

 

 

 

 

                                                                     Edilaine Aparecida Maia

                                                                     Fernanda Ap. T. de Souza

                                                                     Gláucia de Souza Almeida

                                                                     Michele Aline Ap. de Castro

 

 

 

 

 

 

 

 

Belo Horizonte

2008

 

 

Edilaine Aparecida Maia

Fernanda Aparecida Teixeira de Souza

Gláucia de Souza Almeida

Michele Aline Aparecida

 

 

 

 

ANÁLISE DA CAPTAÇÃO DE RECURSOS NA EXPANSÃO DOS NEGÓCIOS CORPORATIVOS: UM ESTUDO DE CASO DA KROTON EDUCACIONAL S/A

 

 

 

 

Trabalho interdisciplinar apresentado como requisito parcial de avaliação das disciplinas do 4.º período do curso de Ciências Contábeis da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Núcleo Barreiro, no 1.º  semestre de 2008.

 

Disciplinas:

Introdução a Ciência Atuarial

Contabilidade Avançada

Métodos Quantitativos

Análise de Custos

Direito Empresarial

Introdução a Ciências Sociais

 

                                                                            Prof. Orientadores:

 

Guilherme de Souza Dabul

Márcio Antônio de Souza

Paulo de Oliveira

Ewerson Moraes da Silva

Cristiane Trani Gomes

Wilson Jose Antonio da Cruz

          

 

 

Belo Horizonte

2008

 

 

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ .4

1.2       Objetivo Geral.................................................................................................................... 4

1.3       Objetivo Específico........................................................................................................... 4

1.4       Justificativa........................................................................................................................ 4

1.5       Problemática..................................................................................................................... 5

1.6       Metodologia...................................................................................................................... 5

2. REFERÊNCIAL TEÓRICO......................................................................................................... 6

2.1.      O desafio de uma prestadora de serviços na área de educação em expandir seus negócios......................................................................................................................................... 6

3. CAPTAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS.................................................................... 7

3.1       Formação de taxas de juros no mercado..................................................................... 8

3.2       Contratos e garantias....................................................................................................... 8

3.3       Financiamentos mais utilizados nas empresas para captação dos recursos....... 9

3.3.1   Capital de giro................................................................................................................. 10

3.3.2   Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)................. 11

4. SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO................................................................ 14

4.1       Tipos de ações de uma S.A.......................................................................................... 16

4.2       Os principais custos para abrir o capital..................................................................... 16

4.3       Outros custos inerentes à abertura de capital........................................................... 17

5. ESTUDO DE CASO................................................................................................................... 19

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................28

REFERÊNCIAS.................................. ............................................................................................29

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RESUMO

 

 

O presente trabalho apresenta uma análise do setor de prestação de serviços na área de educação que expandiu seus negócios através da abertura de capital. Evidência de forma ampla os principais conceitos de taxas de juros e garantias na concessão de empréstimos em longo prazo. Interpretam os tipos de financiamentos existentes como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Capital de giro. Em contrapartida faz um breve estudo sobre a Sociedade Anônima de capital aberto enfatizando seus custos, vantagens e desvantagens.

Para evidenciar a sustentabilidade dos negócios corporativos há um estudo de caso da empresa Kroton que abriu seu capital recentemente. O resultado do estudo se dá com uma breve análise sobre a captação dos recursos e o impacto financeiro para a empresa estudada.

 

Palavras-chave: Capital de terceiros, financiamento em longo prazo, Sociedade Anônima de capital aberto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1. INTRODUÇÃO

 

 

     Este trabalho tem por finalidade apresentar às empresas que pretendem expandir seus negócios, as várias formas de captação de recursos de terceiros ou abertura de capital, discutindo os conceitos mais importantes, as vantagens e desvantagens e indicando a documentação necessária para tal formalidade.

Com base nestas informações será abordado o estudo de caso da Kroton Educacional S/A, que abriu seu capital no ano de 2007 com objetivo de captar recursos e expandir seus negócios.

 

 

            Objetivo Geral

 

 

Analisar as vantagens e desvantagens da abertura de capital como forma de captação e o impacto do custo financeiro na opção inversa.

 

 

            Objetivo Específico

 

 

·         Prestação de serviços.

·         Apresentar as várias opções de captação de recursos.

·         Mostrar os custos de uma sociedade anônima de capital aberto.

·         Analisar a opção mais rentável para a expansão da empresa.

·         Demonstração do estudo de caso da empresa Kroton.

 

 

1.4 Justificativa

 

 

No cenário do mundo atual, observa-se que para a constante maximização de riquezas a empresa deve buscar meios de expandir seus negócios, seja eles, por meio de recursos de terceiros ou abertura de capital.

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Para essas práticas é importante ressaltar que os custos são altos e para isso cabe um estudo para se atentar o que vem a ser mais rentável para a empresa no momento em que ela busca a sua ampliação.

 

 

1.5 Problemática

 

 

Qual a melhor forma de captação de recursos, capital de terceiros ou abertura de capital aberto, para uma empresa prestadora de serviços em fase de expansão dos negócios?

 

 

1.6 Metodologia

 

 

Para obter o desenvolvimento desse trabalho, foi adotada uma pesquisa de caráter explicativo, bibliografia usando livros teóricos, sites sobre o assunto e artigos periódicos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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2. REFERÊNCIAL TEÓRICO

 

 

2.1. O desafio de uma prestadora de serviços na área de educação em expandir seus negócios

 

 

Segundo o Código Civil (2006)

 

 

art. 594, prestação de serviços é toda espécie de atividade ou trabalho lícito, material ou imaterial, contratada mediante retribuição.

 

 

Uma empresa prestadora de serviço é essencialmente entendida pela venda de trabalho, na locação ou prestação de serviços se estabelece um contrato em que uma das partes (prestadora) obriga para com a outra (tomador) a fornecer-lhe a prestação de uma atividade, mediante remuneração.

Por este motivo muitas sociedades anônimas na área de educação estudam a expansão da instituição e ao mesmo tempo surge um grande problema, como obter recursos para este crescimento, para uma prestadora de serviços vale a pena abrir o capital e começar a vender ações, ou a melhor opção é obter recursos de terceiros, foi pensando nesta questão que resolvemos analisar as vantagens e desvantagens de cada uma das opções.

É importante lembrar que para uma empresa abrir o seu capital tem que atender á várias questões em relação à legislação, pois a mesma precisa ser uma Sociedade Anônima, possuir registro junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e ser transparente em suas demonstrações contábeis, emitindo laudos por empresas de auditoria, pois as mesmas são obrigadas a divulgar as diversas demonstrações anualmente.

 Ou será que a melhor opção é procurar as instituições financeiras que oferecem linhas de crédito totalmente voltadas para as empresas.

 

 

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3. CAPTAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS

 

 

Uma empresa cujos negócios estão se expandindo, busca meios de aproveitar a boa fase. Quando não possuem recursos próprios ou até mesmo para não se descapitalizar devem recorrer à captação de recursos de terceiros, de forma a minimizar o custo de capital e, assim, aprovar um maior número de projetos com rentabilidade positiva, mas para isso, deve-se fazer uma análise criteriosa sobre a concessão de crédito junto a uma instituição financeira como bancos comerciais e múltiplos, financeiras, empresas de factoring, bancos de investimento, de acordo com o INEPAC (Instituto de ensino e pesquisa em administração) os empréstimos bancários representam para o Brasil 62% de seu ativo circulante, indicando que o relacionamento com as instituições financeiras deve ser realizado de forma planejada sendo essencial para o sucesso dos negócios.

Segundo Adalberto (2007) “Quanto maior o risco apresentado pelo tomador maior será a taxa de juros e a exigência de garantias por parte da instituição financeira”. Isto acontece porque os bancos, de acordo com a legislação, têm que provisionar junto ao Banco Central um percentual em relação às operações de créditos concedidas considerando o risco.

Caso a empresa seja capaz de mostrar todos esses pontos para o financiador como vantagens e ganhos, a possibilidade de aprovação do empréstimo é grande. De acordo com Leandro (2008), devem-se seguir os seguintes passos:

·         O objetivo do projeto de acordo com os objetivos sociais da instituição financiadora;

·         Público-alvo bem definido e caracterizado;

·         Equipe executora comprovadamente competente;

·         A fácil execução do projeto;

·         Metas e resultados factíveis;

·         Indicadores quantitativos e qualitativos claros e;

·         Cronograma e orçamento bem dimensionados.

 

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Aprovado o cadastro, é importante verificar as linhas de crédito mais atraentes para a empresa prestadora de serviços no ramo de educação.

 

 

3.1 Formação de taxas de juros no mercado.

 

 

A taxa de juros reflete, o preço pelo sacrifício de poupar, o que equivale á remuneração exigida por um agente economico ao decidir desprezar o consumo, transferindo seus recursos a outro agente.  De acordo com Neto (2003): “As relações entre o poupador e o tomador de recursos implicam, diante do que foi considerado, uma relação entre o poder de compra futuro e o poder de compra presente.”

A taxas de juros exprime a confiabilidade dos agentes econômicos com relação ao desempenho esperado da economia. Pode ser observado que em momentos de maior instabilidade do ambiente econômico, ocorre elevação nas taxas de juros de mercado como reflexo natural da incerteza dos agentes.

O IOF por exemplo é cobrado em toda operação de empréstimo. Tanto para pessoas fisicas quanto para pessoas juridicas e sua base de incidência depende do montante emprestado e do prazo de pagamento.  Seu cálculo é linear, ou seja, proporcional ao prazo de pagamento. Seu pagamento pode se dar de duas formas: Por subtração do montante emprestado, ou seja o cliente recebe o valor solicitado menos o valor referente ao IOF,ou ele recebe o valor desejado acrescido do IOF a ser pago. Desta forma o valor do empréstimo concedido pelo banco é maior do que o desejado pelo cliente e dizemos que o IOF é financiado.

 

 

3.2 Contratos e garantias.

 

 

De acordo com Diniz (1995) “É o acordo de duas ou mais vontades, na conformidade da ordem jurídica, destinado a estabelecer uma regulamentação de interesses entre as partes com o escopo de adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial.”        As operações de empréstimos visam firmar em

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contrato condicões definidas em negociação entre o emprestador e o tomador.  Segundo Alberto (2007):

As intituições exigem as garantias de acordo com o risco da operação, podendo ser:

Garantias pessoais: Incidem sobre o patrimônio do coobrigado, sendo dois tipos: Aval ou fiança.

Garantias Reais: Incidem sobre o bem ou coisa específica. São garantias com concessão de ativos reais sendo: Hipoteca, penhor, caução, alienação fiduciária.

 

 

3.3 Financiamentos mais utilizados nas empresas para captação dos recursos.

 

 

As empresas podem levantar capital de investimento a partir de várias fontes, mediante uma variedade de instrumentos financeiros. Em sentido prático, as linhas de crédito não obrigam o banco a emprestar dinheiro, pois ele é livre para estabelecer qualquer taxa de juros que desejar no momento em que a empresa necessitar do empréstimo. Segundo Grinblatt e Titman (2005) “Se a taxa de juros estiver muito alta, a empresa poderá desistir da linha de crédito disponível.” Por isso na concessão do empréstimo vale a pena pesquisar nas várias instituições financeiras as taxas de juros propostas, pois, elas podem variar consideravelmente.

No estudo da obtenção do capital, tenta-se verificar qual é a melhor opção de capitação de recursos sendo que o foco do nosso estudo está voltado para o longo prazo. O critério de financiamento do ativo total de uma organização geralmente é baseado na teoria do equilíbrio financeiro, em que os recursos de curto prazo atendem

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às necessidades mais imediatas, também de curto prazo, enquanto os recursos de longo prazo são responsáveis pelos financiamentos de longo prazo. De acordo com

Matias (2007) “A escolha entre financiamento através de maior endividamento é uma decisão complexa que envolve diversos fatores, devendo a organização analisar a relação risco-retorno de cada uma das opções em questão”.

Por isso, reforça-se a idéia de que cabe a cada organização nesta situação escolher a proporção de capital de terceiros, capaz de gerar a melhor relação custo-benefício.

 

 

3.3.1 Capital de giro

 

 

Recursos destinados exclusivamente para financiar o ciclo operacional das empresas (compra de mercadorias, matérias primas, pagamento a fornecedores, salários e encargos, tributos, etc.). Para operações de prazos mais longos, o critério de pagamento do financiamento costuma ser pós-fixado, sendo seus encargos financeiros (correção monetária e juros) calculados sobre o saldo devedor corrigido, e o imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre o valor do crédito concedido.            

Os planos de amortização do financiamento são variáveis, podendo ocorrer um único pagamento ao final do período, ou diversos desembolsos ao longo do prazo da operação.

Para exemplificar as taxas adotadas no mercado, as diferenças de empréstimos, pesquisamos dois bancos múltiplos, um federal e um privado  para verificar a taxa para  obtenção de um empréstimo de capital de giro. Valor de contratação: R$100.000,00 em dezoito parcelas.

 

 

 

 

 

 

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TABELA COMPARATIVA

BANCOS MÚLTIPLOS

TAXA CONTRATADA

VALOR DAS PRESTAÇÕES

TOTAL PAGO NO TÉRMINO DO CONTRATO

Banco Bradesco

3,85%am

8.444,86

152.007,48

Banco do Brasil

2,46%am

De acordo com a tabela Price

126.180,78

 

Quadro 1: Comparativo de empréstimo

Fonte: Simulador de crédito pessoa jurídica: www.bradesco.com.br acesso dia 02 de abril de 2008

Fonte: Simulador de crédito pessoa jurídica: www.bancodobrasil.com.br acesso dia 02 de abril de 2008

 

 

A taxa foi calculada sobre o valor bruto final, não sendo expecificado a variação das taxas de IOF e TARC de cada banco. 

Os bancos federais estão entre os que oferecem recursos mais baratos. O levantamento evidencia a estratégia do governo federal de usar seus bancos comerciais para promover uma concorrência que favoreça a queda de juros. Segundo Izaguire (2004) “Um levantamento sobre taxas médias efetivamente praticadas de 26 de março a 1º de abril mostra que, na maioria das modalidades de crédito a juros prefixados, ou a Caixa Econômica Federal ou o Banco do Brasil, quando não os dois, têm oferecido taxas mais atraentes que seus principais concorrentes privados”.

 

 

3.3.2 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

 

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é um órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que tem como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país. Dessa ação resultam a melhoria da competitividade da economia brasileira e a elevação da qualidade de vida da população. O BNDES vem financiando os grandes

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empreendimentos industriais e infra-estrutura, tendo marcante posição no apoio aos investimentos na agricultura, no comércio, e serviço e nas micro pequenas e médias empresas, e aos investimentos sociais, direcionados para a educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e ambiental e transporte coletivo de massa.  Matias (2007) destaca:          

 

As linhas de apoio financeiro e os programas do BNDES atendem ás necessidades de investimentos das empresas de qualquer porte e setor estabelecidas no país. A parceria com instituições financeiras, com agências estabelecidas em todo o país, permite a disseminação do crédito, possibilitando maior acesso aos recursos do BNDES.

 

Este tipo de financiamento é uma opção para as empresas que visam se expandir, pois as taxas de juros são bastante atrativas. De acordo com o BNDES (2007) a Taxa de Juros de Longo Prazo - (TJLP) foi instituída pela Medida Provisória nº 684, de 31.10.94, publicada no Diário Oficial da União em 03.11.94, sendo definida como o custo básico dos financiamentos concedidos pelo BNDES.

Para a concessão de um empréstimo são calculados os custos da operação separando primeiramente as operações diretas e indiretas.

Seus custos são :Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Risco de Crédito

 

Seus custos são: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada

O custo financeiro é composto por Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), Cesta de Moedas, Dólar norte-americano acrescido dos custos de captação, Dólar norte-americano e o  Indice de preços do consumidor amplo (IPCA). No custo de captação,

além da taxa, incidem também as variações de moedas/encargos, que são repassadas nas suas operações de financiamentos.

A remuneração do BNDES remunera sua atividade operacional. Varia em função das prioridades para sua atuação.

A taxa de risco do crédito remunera o risco de crédito do BNDES. Varia em função do risco de crédito do tomador do financiamento.

A taxa de intermediação financeira é a taxa que reflete o risco sistêmico das Instituições Financeiras Credenciadas, limitada a 0,8% ao ano. As operações com Micro, Pequenas e Médias Empresas estão isentas da taxa de intermediação financeira.

A remuneração da instituição financeira credenciada é a taxa que reflete o risco de crédito assumido pelas Instituições Financeiras Credenciadas, e será determinada pela instituição repassadora dos recursos.

Para o BNDES (2007) “o porte da empresa influi nas condições de financiamento”:

Microempresa: receita operacional bruta anual* ou anualizada de até R$ 1.200 mil.

Pequena Empresa: receita operacional bruta anual* ou anualizada superior a R$ 1.200 mil e inferior ou igual a R$ 10.500 mil.

Média Empresa: receita operacional bruta anual* ou anualizada superior a R$ 10.500 mil e inferior ou igual a R$ 60 milhões.

Grande Empresa: receita operacional bruta anual* ou anualizada superior a R$ 60 milhões.

 

 

 

 

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Segundo Matias (2007)

 

Empresas que conseguem ter acesso ás linhas de financiamento BNDES obtêm recursos financeiros de longo prazo a custos bastante vantajosos, o que contribui para seus projetos de investimento.

 

4. SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO

 

 

Hoje, a necessidade de uma empresa está bem estruturada não é somente para satisfazer aos seus organizadores e sim para apresentar ao público uma entidade

sólida e com recursos, pois a competitividade e a tecnologia andam lado a lado e aquela organização que não acompanhar as exigências dos clientes e do mercado, ficará impossibilitada de crescer.     

Diante desse cenário, os empresários buscam captar recursos para expandir seus negócios, e dentre as várias formas de captação, destaca-se neste trabalho a captação de recursos próprios que seria se tornar uma sociedade anônima de capital aberto ou a captação de recursos de terceiros, que seria a busca de empréstimos junto aos bancos.

Mas o que vem a ser uma sociedade anônima de capital aberto?

 

 

Segundo Júnior (2004),

 

Companhia aberta é a sociedade anônima cujo capital pode ser disseminado no público, segundo índices e percentagens obrigatórios e cujas ações e outros títulos mobiliários de sua emissão, depois de registro na Comissão de Valores Mobiliários, se negociam em bolsa ou fora dela por meio de instituição financeira habilitada.

 

A Companhia Aberta é aquela que, através de registro apropriado junto à CVM, está autorizada a ter seus valores mobiliários negociados junto ao público, tanto em bolsas de valores, quanto no mercado de balcão, organizado ou não.

Para que uma empresa possa se candidatar ao processo de abertura de capital deve estar constituída na forma jurídica de uma sociedade anônima, de acordo com o que preceitua a Lei nº 6.404, de 15/12/1976.

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A abertura de capital possibilita o acesso permanente ao mercado de capitais através do lançamento de valores mobiliários e representa uma alternativa aos financiamentos bancários. A empresa se torna conhecida por um público mais amplo e melhora sua imagem institucional entre parceiros, fornecedores e clientes.

Para a abertura do capital é necessário estar atento ás vantagens e desvantagens que de acordo com Grinblatt e Titman (2005):

 

Vantagens: melhor acesso aos mercados de capitais, os acionistas ganham liquidez, os propietários originais podem diversificar suas carteiras, os mercados de capitais externos oferecem monitoramento e informações, aumenta a credibilidade da empresa com a sua base de clientes, empregados e fornecedores.

Desvantagens: Preço elevado, custos de negociação com acionistas, as informações são reveladas aos competidores e pressão publica

 

Abrir o capital de uma empresa é um processo moroso que geralmente exige vários meses. Existem alguns passos que devem ser seguidos, e dentre eles destacam-se: o certificado de registro que enumera todas as informações sobre a empresa, bem como suas demonstrações financeiras e uma listagem completa do ramo de atividade da empresa. É necessário também fazer a publicidade da emissão da ação, que pode envolver road shows nos quais os membros da administração da empresa e o subscritor explicam e tentam vender a oferta pública inicial (IPO – initial public offering) aos investidores institucionais, e essa publicidade serve para mostrar aos investidores o estilo de administração da empresa e ao mesmo tempo, mostrar ao subscritor a expectativa de demanda pela emissão.

Por fim, após aprovado o certificado do registro, o processo para abrir o capital move-se para o estágio final que é a precificação da emissão que segundo Grinblatt e Titman (2005) “determina o número de ações a serem vendidas e distribuídas aos investidores”.

 

 

 

 

 

 

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4.1 Tipos de ações de uma S.A.

 

 

De acordo com Ludícibus e Marion (2007)

 

Ações são títulos de propriedade, representativos das cotas-partes em que se divide o capital social de uma sociedade por ações. Uma ação representa a menor fração em que é dividido seu capital.

 

O proprietário de uma ação torna-se acionista da companhia, isto é, um de seus donos.

Ao possuidor da ação é conferida parcela de participação no controle e nos lucros da companhia.

As ações, conforme a natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus titulares divide-se em ordinárias e preferenciais.

Segundo Ludícibus e Marion (2007)

 

Ações Ordinárias são ações comuns, desprovidas de quaisquer restrições, porém não dotadas de nenhum privilégio, salvo o direito ao voto.

Ações Preferenciais são aquelas que conferem preferências previamente declaradas nos estatutos, tais como: prioridade na distribuição de dividendos; e/ou prioridade no reembolso do capital, com ou sem prêmio.

 

4.2 Os principais custos para abrir o capital

 

 

A decisão de abrir o capital deve se subordinar a uma análise de sua viabilidade, demonstrando, para um dado nível de atividade da empresa, ser mais conveniente incidir nos custos relativos à abertura do capital do que buscar estes recursos através de financiamentos. Segundo Grinblatt e Titman (2005)

 

Custa muito dinheiro abrir uma empresa ao capital de terceiros. Um dos custos óbvios está na contratação de um banco de investimentos, de advogados e de contadores; contudo, de longe a maior despesa são os custos com a subscrição acionária.

 

Os custos associados ao processo de abertura de capital, à remuneração do capital dos novos acionistas (política de dividendos) e à administração de um sistema

 

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de informações específico para o controle da propriedade da empresa, tendem a se diluir em função das vantagens agregadas.

Dentre esses custos, destacam-se:

 

 

4.3 Outros custos inerentes à abertura de capital

 

 

De acordo com Grinblatt e Titman (2005)

 

Uma vez que a empresa abre o capital, ela se defronta com outros custos que as empresas fechadas não têm de enfrentar necessariamente. Das empresas com capital aberto são exigidas demonstrações financeiras e relatórios anuais e trimestrais. Elas também devem manter assembléias e reuniões freqüentes com acionistas e se comunicar com os acionistas institucionais e os analistas financeiros.

 

Além dos custos internos, a empresa também arcará com os custos de natureza diversas, podendo ser agrupados da seguinte forma:

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5 ESTUDO DE CASO

 

 

 Histórico Da Kroton Educação S.A.

 

 

A Kroton foi fundada em 1966, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, por um grupo de cinco jovens empreendedores que se uniram para criar um curso preparatório para o vestibular diferenciado, com foco na qualidade do ensino e no suporte integral na preparação do aluno para o ingresso em faculdades públicas e particulares.

Em 1971, a Companhia iniciou as operações escolares no Ensino Básico, por meio da criação dos Colégios Pitágoras,

A partir da década de 80, a Kroton expandiu seus negócios, gerenciando escolas para prestar cursos a familiares de funcionários de grandes empresas brasileiras em regiões distantes do País e em diversos outros países.

No ano de 1997, a Kroton iniciou a comercialização da sua tecnologia educacional e de gestão de Educação Básica para as Escolas Associadas, por meio de um composto de produtos e serviços indissociáveis, que abrangem: treinamento para professores e gestores, consultoria na implantação de processos de gestão, apoio nas ações de marketing e captação de alunos, conjunto de livros didáticos e processo de avaliação permanente do desempenho da aprendizagem dos alunos; todos alinhados ao seu projeto pedagógico.

Em 2001, após a modificação do marco regulatório do Ensino Superior, a Apollo International (sediada no Estado do Arizona, nos Estados Unidos da América) tornou-se acionista da Kroton, aportando capital e experiência internacional em gestão educacional para o seu projeto de Ensino Superior. A Kroton fundou a primeira faculdade Pitágoras na cidade de Belo Horizonte, oferecendo cursos de graduação em Administração. No final do ano de 2001, a Companhia possuía 332 alunos no Ensino Superior, ao passo que já contava com uma base ampla no Ensino Básico, que somava 98.257 alunos.

 

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Em 2005, por questões internas, a Apollo International decidiu limitar suas atividades e cessou todos os investimentos que mantinha fora dos Estados Unidos. Por esse motivo, em agosto de 2006, os acionistas da Kroton negociaram a recompra de suas respectivas participações acionárias, acarretando a saída definitiva da Apollo International da Companhia.

 

 

Necessidade da abertura do capital

 

 

Depois de se tornar a Kroton Educacional S/A a empresa resolveu abrir o seu capital, através de oferta de ações, Segundo Cafardo (2007) “A Kroton Educacional, empresa que administra o Grupo Pitágoras, de Minas, abriu o capital no mês de julho e conseguiu R$ 374,7 milhões.”

O motivo que o grupo resolveu abrir o capital foi com a intenção de conseguir investidores brasileiros ou estrangeiros  e usar o dinheiro para expandir sua estrutura, abrindo mais cursos, mais vagas e até comprando faculdades menores, além de liquidar as dividas de longo e curto prazo que irá aumentar seu indice de liquidez.

A abertura de capital vai trazer profissionalismo e melhor gestão para as instituições, isto significa mais qualidade de forma que só assim elas sobreviverão ao mercado cada vez mais concorrido do ensino superior privado brasileiro.

Para mostrar como  o crescimento foi significativo segue os principais indicadores entre os anos 2006 e 2007:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Principais Indicadores

Fonte: Kit do Investidor: www.kroton.com.br acesso em 01/05/2008.

 

 

Apresentação da Oferta

 

 

A oferta compreenderá a distribuição publica Units no Brasil, em mercado de balcão não-organizado, em conformidade com a Instrução CVM 400, por intermédio dos coordenadores da oferta, com a participação do HSBC Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S/A.

Oferta Primária compreendeu a distribuição publica de 9.145.000 Units emitidas pela companhia, com exclusão do direito de preferencia de seus atuais acionistas, nos termos do artigo 172, inciso I, da Lei das Sociedades por Ações, e dentro do limite de capital autorizado previsto no seu estatuto social.

Oferta Secundária compreendeu a distribuição publica de 1.530.000 Units de titularidade dos acionistas vendedores, sem considerar as Units suplementares.

 

 

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O preço de emissão e/ ou venda por Unit objeto da oferta é de R$ 39,00 por Unit e foi fixado após a efetivação dos pedidos de reserva e a conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimento.

O valor total da oferta foi de: R$ 416.325.000,00, e distribuidos como mostra o quadro abaixo:

 

 

 

Subscrito/ Integralizado

 

 

Composição atual

Composição após a oferta

Especie de ações

Quantidade

Valor (R$)

Quantidade

Valor (R$)

Ações Ordinárias

104.391.293

41.091.077,85

113.536.293

92.041.792,14

Ações Preferenciais

44.739.118

17.610.458,96

99.509.118

323.314.744,67

Total

149.130.411

58.701.536,81

213.145.411

415.356.536,81

Fonte: : Kit do Investidor: www.kroton.com.br acesso em 01/05/2008

 

Custos estimados para abertura do capital

 

 

Para abertura do capital a Kroton desembolsou uma quantia significativa com comissões dos intermediários financeiros, despesas estimadas com auditoria externa,advogados e consultores, preparação da documentação e taxas de registro na CVM.

Por estes motivos que a empresa deve estar ciente na decisão da abertura do capital e se realmente terá um retorno considerável em relação á todo o investivento realizado.

Baseando em relação ao valor total da oferta a instituição divulgou os valores estimados e o total para abertura no ano de 2007, como segue o quadro abaixo:

 

 

 

 

 

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Comissões e Despesas

Valor (R$)

% em Relação ao Valor Total

da Oferta

Comissão de Coordenação

2.706.112,50

0,65%

Comissão de Garantia Firme

2.706.112,50

0,65%

Comissão de Colocação

8.118.337,50

1,95%

Comissão de Incentivo

6.453.037,50

1,55%

Total de Comissões

19.983.600,00

4,80%

Taxa de Registro na CVM

165.740,00

0,04%

Despesas com Advogados

2.000.000,00

0,48%

Despesas com Consultores

1.200.000,00

0,29%

Despesas com Auditoria Externa

1.400.000,00

0,34%

Outras Despesas

500.000,00

0,12%

Total

25.249.340,00

6,06%

Fonte: Kit do Investidor: www.kroton.com.br acesso em 01/05/2008

 

 

O valor do empréstimo caso a Kroton optasse por captar recursos de terceiros na expansão de seus negócios.

 

 

O esforço dos federais em servir de referência no universo dos cinco maiores bancos do país fica evidente, sobretudo no financiamento em longo prazo, por isso caso a Kroton escolhesse um banco para a captação de recursos seria o Banco do Brasil ou Caixa Econômica que têm as menores taxas do mercado. Mesmo com taxas reduzidas vale a pena lembrar que os juros, IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras e a TARC (Tarifa de abertura/Renovação de crédito) não ficam de fora aumentando consideravelmente o valor do empréstimo.

Segundo Izaquirre (2004)

 

A diferença entre a menor e a maior taxa também é sensível no crédito para capital de giro: no Banco do Brasil ela corresponde a 27,57% ao ano e no Bradesco, a 44,58%. Para um empréstimo de R$ 20 mil, a dívida ao final de um ano seria de R$ 25,51 mil no primeiro caso e de R$ 28,91 mil no segundo.

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De acordo com o estudo feito, O Banco do Brasil oferece uma linha de crédito que se chama BNDES automático.  É um financiamento de longo prazo para a realização de projetos de investimentos da empresa: implantação, ampliação, recuperação e modernização de ativos fixos. O banco exige para a contratação a garantia de hipoteca, duplicatas, máquinas e equipamentos admitindo a coobrigação dos controladores da empresa. O valor do financiamento é até R$10.000.000,00. O que poderia ser contratado devido ao porte da empresa.

Formas de pagamento: Os juros serão pagos trimestralmente.após o prazo de carência a ser negociado.

Taxas: Taxa de juros de longo prazo (TJLP), Intermediação financeira de 0,8% ao ano e remuneração básica do BNDES é de 0,5% a 3,00% ao ano, conforme finalidade do financiamento. A remuneração do Banco do Brasil será negociada na aquisição do contrato.

 

Dados após a abertura do capital em julho de 2007

 

 

O ano de 2007 representou um marco na história da Kroton Educacional S/A. A abertura de capital, realizada em Julho, aportou em valor bruto R$ 395,7 milhões na Companhia, acelerando seu processo de expansão.

Segue o Balanço Consolidado, mostrando os números do fechamento da empresa em 31/12/2007.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O relatório de 2007, apresenta números que refletem a capacidade da Kroton, alinhada à sua estratégia de gerar expressivos resultados empresariais; a receita bruta foi de 52,2% superior à de 2006; o EBITDA ajustado evoluiu de R$ 14,7 milhões para R$ 29,1 milhões, representando crescimento de 97,1% em relação ao exercício anterior.

Este resultados traduzem a eficiência de gestão que, diante do forte crescimento, acumulou ganhos de escala pela sinergia das operações e pela maior excelência administrativa.Para melhor compreensão do desempenho da companhia, é importante ressaltar que o aumento do EBTIDA foi muito pouco impactado pelos campi abertos pós a oferta pública inicial (IPO).

A companhia fortaleceu o seu quadro de executivos, adequando a estrutura organizacional, para acelerar o seu crescimento e utilizar os recursos captados na oferta pública inicial (IPO) com alto grau de produtividade. Ao encerrar o ano de 2007, a Kroton conta com a equipe de liderança adequada para alcançar as metas empresariais, o aperfeiçoamento continuo na implantação das estratégias e a garantia da qualidade dos serviços e produtos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos seus clientes por meio da educação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

 

            Com a comparação da busca de captação de recursos de terceiros ou abertura de capital, ficou concluído que o mercado oferece várias possibilidades para as empresas que necessitam expandir seus negócios. Dentre eles destacam-se os empréstimos bancários, que oferecem taxas de juros acessíveis aos interessados, porém este empréstimo tem prazo determinado para sua liquidação e seu retorno ás vezes não é o esperado, uma vez que a empresa contrai uma nova divida em longo prazo.

            Já na abertura de capital, os custos são altos, mas a partir do momento que suas ações são vendidas a empresa consegue alavancar recursos para liquidar dividas e expandir suas estruturas, consequentemente as chances de reconhecimento da marca da empresa são maiores, uma vez que ela será reconhecida pelo mercado mundial. 

            O estudo de caso ajudou a entender que abertura do capital pode ser vantajosa mas antes é necessário fazer uma pesquisa de mercado e analisar criteriosamente se a empresa terá condições financeiras de arcar com os custos ao longo do processo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

 

 

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INEPAC. Cepeg. Centro de Estudos e Pesquisas. Disponível em: http://www.cepegi.org.br/documentos/relatorio_perspectivas_2_trimestre_06.pdf acesso dia 22 de abril de 2008.

 

 

 

 

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