PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA NA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO ABC HIDRÁULICA E PNEUMÁTICA LTDA.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tiago de Lima Vieira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Belo Horizonte

2007

TIAGO DE LIMA VIEIRA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA NA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO ABC HIDRÁULIA E PNEUMÁTICA LTDA.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Monografia apresentada à Disciplina de Monografia II, do Curso de Ciências Contábeis do Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

 

Professor Orientador: José Tomáz Pereira

 

Área: Contabilidade e Gestão

 

Entidade: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Belo Horizonte

2007

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais

Curso de Ciências Contábeis

 

 

 

 

 

 

Trabalho Monográfico apresentado ao curso de Ciências Contábeis da PUC Minas como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis

 

 

 

 

 

 

PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA NA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO ABC HIDRÁULICA E PNEUMÁTICA LTDA.

 

 

 

 

 

RESUMO DAS AVALIAÇÕES

 

1. Do Professor Orientador                                   ____________________

 

2. Da Apresentação Oral                                      ____________________

 

3. Média Final                                                         ____________________

 

CONCEITO                                                             ____________________

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Deus pelo dom da vida e aos meus pais pelo carinho e esforço para tornar possível mais esta conquista em minha vida.

 

 

 

 

 

AGRADECIMENTO

 

 

A Deus por me proporcionar à oportunidade de ingressar no Curso de Ciências Contábeis, me capacitando até o presente momento.

Aos meus pais Reinaldo de Paula Vieira e Ester Ferreira de Lima Vieira, pelo amor, carinho, dedicação, sustento espiritual e financeiro.

Agradeço também a Deus por me conceder o privilégio de ter sido orientado pelo professor José Tomáz Pereira que me apoiou com sua sabedoria, didática e ética profissional, tornando possível a realização deste trabalho.

Também agradeço a Francislene (namorada) pelo amor e compreensão e Renata (irmã) pelo amor e incentivo.

Aos amigos e primos pelo apoio moral e espiritual, não dá para citar todos os nomes, pois, poderia ser injusto não citando alguns.

Agradeço a empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda (nome fictício), que cedeu as informações necessárias à realização do estudo de caso, trazendo consistência à monografia. Em especial, ao seu administrador financeiro, Paulo Ferreira de Lima (Primo) pela paciência e apoio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LISTA DE FIGURAS

 

 

FIGURA 1 Organograma contabilidade.................................................. 17

FIGURA 2 Organograma regime de competência.................................. 19

FIGURA 3 Organograma regime de caixa.............................................. 20

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LISTA DE GRÁFICOS

 

 

GRÁFICO 1: Receita mensal..................................................................... 32

GRÁFICO 2: Despesa mensal................................................................... 33

GRÁFICO 3: Receitas X Despesas........................................................... 35

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LISTA DE TABELAS

 

 

TABELA 1 Movimentação financeira .....................................................................

TABELA 2 Receita de serviços .............................................................................

TABELA 3 Receita de vendas ...............................................................................

TABELA 4 Desembolsos Setembro de 2006 ........................................................

TABELA 5 Desembolsos Outubro de 2006 ...........................................................

TABELA 6 Desembolsos Novembro de 2006 .......................................................

TABELA 7 Desembolsos Dezembro de 2006 .......................................................

TABELA 8 Desembolsos Janeiro de 2007 ............................................................

TABELA 9 Desembolsos Fevereiro de 2007 .........................................................

TABELA 10 Fluxo de caixa Setembro de 2006 .....................................................

TABELA 11 Fluxo de caixa Outubro de 2006 .......................................................

TABELA 12 Fluxo de caixa Novembro de 2006 ....................................................

TABELA 13 Fluxo de caixa Dezembro de 2006 ....................................................

TABELA 14 Fluxo de caixa Janeiro de 2007 .........................................................

TABELA 15 Fluxo de caixa Fevereiro de 2007 .....................................................

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SUMÁRIO

 

1        INTRODUÇÃO ................................................................................................

1.1  Formulação do problema ou problemática .................................................

1.2 Metodologia de pesquisa ..............................................................................      1.3 Estrutura do trabalho ....................................................................................

 

2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................

2.1 Contabilidade ................................................................................................

2.2 Regime de competência ...............................................................................

2.3 Regime de caixa ............................................................................................

2.4 Contabilidade gerencial ................................................................................

2.5 Demonstração de fluxo de caixa ................................................................. 2.6 Administração financeira .............................................................................

2.7 Contas a receber ...........................................................................................

2.8 Contas a pagar ..............................................................................................

 

3 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ................................................................

3.1 Nome da empresa .........................................................................................

3.2 Breve histórico ..............................................................................................

3.3 Função organizacional .................................................................................

3.4 Áreas funcionais ...........................................................................................

3.4.1 Marketing ....................................................................................................

3.4.2 Finanças ......................................................................................................

3.4.3 Produção/Operações .................................................................................

3.4.4 Recursos humanos ....................................................................................

3.4.5 Materias .......................................................................................................

3.4.6 Ambiente tarefa ..........................................................................................

 

4 ESTUDO DE CASO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ....................................

 

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................................

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................................

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1 INTRODUÇÃO

 

 

1.1 Formulação do problema ou problemática

 

 

            Proposição da implantação de um Fluxo de Caixa, como instrumento de controle, em uma empresa prestadora de serviço com foco na realização de uma melhor gestão financeira.

            A empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda no cotidiano de suas atividades, enfrenta alguns entraves na manutenção do seu fluxo de caixa, uma vez que, na mentalidade dos seus administradores o lucro é a prioridade, não se preocupando com os demais caminhos de uma gestão eficaz. Ou seja, quando os administradores visam tão somente o lucro e se esquecem da importância do Fluxo de Caixa, para organização do montante de contas a pagar e com os encaixes finaceiros, não levando em consideração que o lucro contábil possui efeitos negativos e positivos, e, portanto, pode apresentar uma falsa realidade da situação financeira da entidade, dificultando assim, o gerenciamento dos recursos constantes, deixando de investir ou realizá-lo além da capacidade financeira da empresa, levando-a ao endividamento junto a terceiros ao longo dos tempos.

            Portanto, a abordagem do Fluxo de Caixa no contexto desta empresa se torna imprescindível como instrumento de gestão. No entanto, sem desprezar o Lucro, pois os dois instrumentos devem ser utilizados cada qual no seu devido tempo, para melhor gerir a empresa.

            E diante da problemática exposta estipulou-se como pergunta do problema se é possível propor a implantação de um fluxo de caixa na empresa prestadora de serviços ABC Hidráulica e Pneumática Ltda. Sendo o objetivo específico, descrito a seguir:

 

ü      Diagnosticar a situação atual da empresa;

ü      Verificar se há utilização de um instrumento para gerenciamento de caixa;

ü      Realiza o mapeamento dos encaixes financeiros e dos desembolsos;

ü      Propor a utilização de um Fluxo de Caixa adequado aos interesses da direção da empresa;

ü      Demonstrar o fluxo de Caixa inserindo comentários a respeito das possíveis vantagens advindas de sua utilização.

 

            Por meio desta pesquisa foi possível aos leitores, compreender a importância de administrar cautelosamente o fluxo de caixa. Permitindo ao pesquisador aprofundar-se neste assunto, ministrado em sala de aula no decorrer do curso de Ciências Contábeis. Podendo ainda, ser utilizado pelos demais alunos do curso de Ciências Contábeis que se interessarem pelo tema, uma vez que, trata-se da aplicação de um conteúdo aprendido  em sala de aula, na realidade de uma empresa revelando as eficiências e deficiências do método.

            O administrador da empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda julgou viável a realização da pesquisa, fornecendo assim, os dados necessários à sua realização.

            E ainda, com base na proposta aqui desenvolvida, haverá estímulo à realização de pesquisas relacionadas ao tema, tais como: a importância do fluxo de caixa; necessidades de capital de giro; como aplicar o fluxo de caixa nas empresas e quais os impactos; dentre outras.

            Podendo ainda, ser abordada com maior intensidade no respectivo curso e ser utilizada na ministração de palestras, que visem à conscientização dos empreendedores que não devem visar somente o Lucro da empresa e abandonar o fluxo de caixa, e vice-versa, devendo manter os dois em sintonia priorizando cada qual em seu devido momento.

            A viabilidade da proposta realizada é comprovada pelo interesse despertado por parte da empresa analisada, pois os administradores, da mesma, visam à continuidade e crescimento da empresa adotando uma administração cautelosa. Buscando informações que os mantenham atualizados e traga aprofundamento nas questões financeiras.

            A pesquisa discorre de um tema fundamental para o cenário atual das empresas, uma vez que, dados coletados pelo SEBRAE mostram que as novas empresas não conseguem se manter no mercado, devido à inobservância do Fluxo de Caixa, visando unicamente o Lucro, sem que haja sintonia entre as contas a pagar e contas a receber, chegando rapidamente à falência, ou morte prematura.

            A coleta de dados realizou-se no departamento administrativo-financeiro da empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, e utilizados a princípio, o movimento financeiro dos seis últimos meses, a saber, de Setembro de 2006 a Fevereiro de 2007.

            Os temas definidos no referencial teórico, que trouxeram consistência ao trabalho, foram: (1) Contabilidade; (2) Regime de competência; (3) Regime de caixa; (4) Contabilidade Gerencial; (5) Demonstração de fluxo de caixa; (6) Administração financeira; (7) Contas a receber; (8) Contas a pagar.

 

 

1.2 Metodologia de pesquisa

 

 

            De acordo com Vergara:

 

A pesquisa descritiva, exposição das características de uma determinada população ou de determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar fenômenos e descrever embora sirva de base para tal explicação. Pesquisa de opinião insere-se nessa classificação. (VERGARA, 2003, p. 47).

 

            A pesquisa foi descritiva, pois pretendeu descrever e expor a utilização ou implantação da demonstração de Fluxo de Caixa no contexto de uma empresa prestadora de serviços, com o foco no gerenciamento da mesma.                      

            Este tipo de pesquisa “consiste em coletar e analisar informações sobre um determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade, a fim de estudar aspectos variados de sua vida, de acordo com o assunto da pesquisa”. (ALMEIDA, 1996, p.106).

            A pesquisa propôs a implantação do fluxo de caixa em uma empresa prestadora de serviços, visando agregar valor no gerenciamento das contas a pagar e receber.

            Segundo Vergara, 2003, p.48:

 

Pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público geral. Fornece material analítico para qualquer tipo de pesquisa, más, também pode esgotar-se em si mesmo. O material pode ser de fonte primária ou secundária.

     

            Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, pois estudou um ramo da contabilidade, análise financeira, bem como, a abordagem da demonstração contábil fluxo de caixa.

     

Investigação documental é a realizada em documentos conservados no interior de órgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com pessoas: registros, regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balancetes, comunicação, informais, filmes, microfilmes, fotografias, videoteipe, informações em disquetes, diários, cartas pessoais e outros. (VERGARA, 2003, p.48).

 

            A pesquisa foi realizada com base em documentos emitidos pelo administrador financeiro da empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda. Sendo estes: O movimento financeiro da empresa no período de seis meses consecutivos e mais recentes,  o bloco de notas fiscais de entradas e saídas, durante o mesmo período e a folha de pagamento dos funcionários, visando à elaboração da demonstração de fluxo de caixa.

            Segundo Vergara, para definição da população deve-se observar que:

 

Trata-se de definir toda a população e a população amostral. Entenda-se aqui por população não o número de habitantes de um local, como é largamente conhecido o termo, más um conjunto de elementos (empresas, produtos, pessoas, por exemplo) que possuem as características que serão objeto de estudo. (VERGARA, 2003, p.50).

     

            Foi definido como universo as demonstrações contábeis aplicadas nas empresas prestadoras de serviços no ramo de hidráulica, pneumática e auto-peças, sendo estas demonstrações contábeis: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, notas explicativas e o Fluxo de Caixa.

            “População amostral ou amostra é uma parte do universo (população) escolhido segundo o critério de representatividade”.(VERGARA, 2003, p.50).

            Foi definido como amostra à aplicação do Fluxo de Caixa na empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, de onde foram extraídos os dados necessários para a realização ou elaboração do mesmo, que permitirá ao administrador financeiro visualizar de forma precisa os ingresso de recursos ao caixa e também os desembolsos financeiros, melhorando a gestão financeira da entidade.

            A seleção de amostras não dependeu da utilização de técnicas estatísticas, e sim de dados reais, referentes à movimentação financeira da empresa para realização de suas atividades operacionais. Não havendo, portanto a utilização de estimativas, ou seja, dados próximos da realidade da empresa, e sim dados concretos.

            Foram utilizados os elementos com maior facilidade de acesso, sendo estes suficientes para a realização da pesquisa, sem comprometer a imagem da empresa em análise.  

            “Sujeitos da pesquisa são as pessoas que fornecerão os dados de que você necessita. Às vezes, confunde-se com universo e amostra, quando estes estão relacionados com pessoas”.(VERGARA, 2003, p.53).

            A seleção dos sujeitos baseou-se na utilização das pessoas envolvidas na atividade, de forma a fornecer os dados e informações necessárias ao desenvolvimento da pesquisa. Sendo os funcionários e proprietários da empresa.

            “A entrevista informal ou aberta, é quase uma conversa jogada fora, más tem um objetivo específico: coletar dados de que você necessita”.(VERGARA, 2003 p. 55).

            A realização da entrevista ocorreu sem a estruturação de um questionário específico, e sim por “conversas informais”, obtendo assim, as informações de cunho geral, más com o foco nas questões de maior relevância no contexto da pesquisa.

            “As pesquisas bibliográficas e documentais, se justificam à medida que contribuíram para o levantamento das possíveis divergências entre a formulação e a implementação das políticas de recursos humanos”.(VERGARA, 2003, p.57).                         Ocorreram pesquisas em documentos da empresa em livro caixa, folha de pagamento, bem como, em bibliografias relacionadas ao tema estudado.

            Foram realizadas pesquisas em livros, revistas, internet, legislação específica, dentre outras fontes que surgiram ocasionalmente.

            “Tratamento de dados refere-se àquela seção na qual se explica para o leitor como se pretende tratar os dados a coletar, justificando por que aquele tratamento é adequado aos propósitos do projeto”.(VERGARA, 2003, p.59).

            Os dados foram colhidos e analisados, codificados com uma seqüência lógica e tratados qualitativamente. E finalmente, expressos por meio de tabelas e gráficos, proporcionando uma melhor visualização.

            “Todo método tem possibilidades e limitações”. (VERGARA, 2003, p. 61).

            As limitações integraram naturalmente o método escolhido para a realização da pesquisa. No entanto, sem gerar fatos aquém da realidade da empresas em análise. No caso, por se tratar de uma análise financeira, houve a omissão de determinados dados, por parte da administração da empresa, com o objetivo de resguardar a empresa diante do mercado competitivo.

 

 

1.3 Estrutura do trabalho

 

 

            No primeiro capítulo do presente trabalho, houve a definição do assunto objeto de pesquisa, a metodologia de pesquisa ou estratégias utilizadas para a coleta e tratamento de dados.

            O segundo capítulo é formado por referencias bibliográficas, advindas de pesquisas realizadas em livros de diversos autores que discorrem sobre o tema enfocado na pesquisa e demais itens relacionados ao assunto.

            No capítulo três consta à descrição ou caracterização da empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, para melhor compreensão do contexto da empresa.

            O quarto capítulo é composto pelo estudo de caso, onde foram organizadas as informações e expressas por meio de tabelas e gráficos, permitindo uma melhor análise dos dados.

            E finalmente no quinto capítulo foram feitas as recomendações por parte do autor da pesquisa, através da análise dos dados fornecidos pela empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda. Juntamente com a conclusão do trabalho, aonde foram realizados comentários acerca do processo de desenvolvimento da pesquisa.             

 

 

 

2 REFERENCIAL TEÓRICO

 

 

2.1 Contabilidade

 

 

         Segundo Gouveia (2001, p. 78), a contabilidade é um sistema de informação baseado  no registro, classificação, medição e resumo de valores significativos expressos basicamente em termos monetários.

            Através do qual, pode-se verificar se as transações estão acontecendo conforme proposta feita pelos dirigentes, e se os resultados estão sendo positivos ou negativos, evidenciado-os através de suas demonstrações contábeis.

            Trazendo ao conhecimento dos usuários destas informações a realidade econômico-financeira de uma determinada companhia, comparando as demonstrações contábeis de períodos distintos, visualizando se houve crescimento, estagnação ou regresso financeiro.

            Crepaldi menciona que:

 

A contabilidade é uma atividade fundamental na vida econômica, mesmo nas economias mais simples, é necessário manter documentação dos ativos, das dividas e das negociações com terceiros. O papel da contabilidade torna-se ainda mais complexo com as economias modernas. Uma vez que os recursos são escassos, deve-se escolher entre as melhores alternativas, e para identificá-las são necessários dados contábeis. Em sentido mais amplo a contabilidade trata da coleta de dados, apresentação e interpretação dos fatos econômicos. Usa-se o termo contabilidade para descrever as atividades dentro da organização quando a organização presta informações a terceiros, os acionistas, governos. (CREPALDI, 1998, p.18).

 

Portanto, a contabilidade coleta, analisa e interpreta os dados para a tomada de decisão. É uma atividade que estuda os princípios aceitos pelos órgãos fiscalizados por ela. Através da analise das demonstrações contábeis e elaboração do fluxo de caixa buscando evidenciar a melhor maneira para se administrar seus recursos, demonstrando ao proprietário e investidores, a situação real da empresa, buscando um bom resultado que favoreça a continuidade da empresa.

            É o estudo e controle do patrimônio da organização. Registra todos os fatos relacionados com a formação, com a movimentação e com a variação do patrimônio, fornecendo aos administradores, proprietários e terceiros informações relativas ao desempenho das atividades econômicas da entidade, necessários para alcançar seus fins.

 

 Diagrama radial

Figura 1: Organograma contabilidade

Fonte: Elaborada pelo autor, 2007.

           

Vendrame (1998, p. 17), afirma que para realização dos registros ou lançamentos contábeis, foi necessário a observação de um conjunto de princípios, chamados Princípios Fundamentais de Contabilidade, necessários à correta elaboração das demonstrações contábeis, atendendo às exigências legais, destinadas principalmente aos usuários externos.

 

O sistema contábil basicamente consiste no registro das operações ou transações e no levantamento das peças contábeis. Registros das transações ou operações das entidades é o que na contabilidade chamamos de lançamento o qual possui requisitos próprios de forma legal. (VENDRAME, 1998, p.17).

           

Portanto, observa-se que através da contabilidade se diagnostica a “saúde” da empresa, permitindo a tomada de decisão estratégica ao analisar a situação da mesma, por meio de conhecimentos teóricos e práticos. Sendo imprescindível o registro de todos os fatos contábeis.

 

 

2.2 Regime de competência

 

 

         O Regime de Competência consiste no reconhecimento das receitas e despesas no momento em que ocorrerem. Pois, tem o objetivo de apurar o resultado econômico medindo as rentabilidades advindas das transações. (SILVA, 2006, p. 18).

Marion (2006, p. 94), afirma que na abordagem de receitas e despesas, não é levado em consideração se realizadas à vista ou a prazo, pois integram de qualquer forma a DRE (Demonstração do Resultado do Exercício), formando o resultado econômico da empresa. Esta prática é essencial à contabilidade, para o cumprimento das exigências “tanto no âmbito fiscal como no científico”, sendo chamado de regime de competência.

            De acordo com Silva (2004, p. 80), a receita deverá ser reconhecida quando na transferência dos serviços prestados ou produtos vendidos a um determinado comprador, ocorrendo o pagamento à vista ou não. Sendo estas, confrontadas com as despesas ocorridas no mesmo período, da mesma maneira, sem considerar se foram realizados desembolsos financeiros ou não para as mesmas, constituindo assim, “o chamado regime de competência”.

            O não reconhecimento das receitas, tais como as despesas referentes a um dado período, podem distorcer os resultados, prejudicando, desta forma, os usuários das demonstrações contábeis, uma vez que o lucro ou prejuízo contábil das empresas, se formam através do confronto entre receitas e despesas em um determinado período. (SILVA 2004, p. 80).

            Através do organograma, demonstrado a seguir, pode-se visualizar melhor o registro pelo regime de competência, que e obrigatório nas empresas para fins de tributação:

Organograma

Figura 2: Organograma Regime de Competência

Fonte: Elaborada pelo autor, 2007.

 

 

2.3 Regime de caixa

 

 

         O regime de caixa geralmente é adotado na administração financeira da entidade, com o objetivo de melhor visualizar sua real situação de caixa. Portanto, “as Receitas são reconhecidas no momento em que são recebidas e as Despesas, no momento em que são pagas”.(SILVA, 2006, p. 18).

De acordo com Marion (2006, p. 94), o regime de caixa é um excelente instrumento de gestão financeira e controle, apesar de “não aceito oficialmente como um regime perfeito, ele é desenvolvido nas empresas como contabilidade auxiliar, adaptado ao livro caixa”. Considerando apenas a receita efetivamente recebida num determinado período, constituindo uma “entrada de dinheiro (encaixe)”, e a despesa realmente paga no mesmo exercício, realizando uma “saída de dinheiro (desembolso)”.

 

Organograma

Figura 3: Organograma Regime de Caixa

Autor: Elaborada pelo autor, 2007.

 

Silva (2004, p. 80), menciona que o Regime de Caixa “é baseado nas entradas e saídas efetivas de dinheiro”, gerando, portanto, informações fundamentais para realização da gestão e controle financeiros da entidade. Permitindo aos administradores realizarem decisões estratégicas, promovendo o desenvolvimento da entidade.

 

 

2.4 Contabilidade gerencial

 

 

            A contabilidade gerencial deve ser utilizada como:

 

[... ] conceito básico formador do método que orientará nossos estudos, é o conjunto de conhecimentos contábeis organizados para observar o objeto da ciência contábil sob o aspecto administrativo, notadamente sob os da tomada de decisões e política do governo da riqueza aziental. É uma organização de conhecimentos científicos para conseguir afeitos práticos na direção dos empreendimentos, quer sejam ele lucrativo, quer visem a suprir apenas ideais. Não constrói, portanto, uma outra contabilidade utiliza-se da doutrina e da técnica existente definida, qual seja a da correta administração do patrimônio. A contabilidade gerencial é apresentação da informação contábil para ajudar a administração na criação de uma política e nas operações cotidianas da empresa. (SÁ, 1971, p.29).

 

A contabilidade gerencial é utilizada para direcionamento do administrador financeiro da entidade, para tomar a melhor decisão, sobre o objetivo que deseja alcançar. Está voltada, para o modelo decisório do administrador, ou seja, a contabilidade gerencial é o processo que mensura e  analisa a informação econômica da entidade.

Padoveze estabelece que:

 

Contabilidade Gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira e de balanços, etc. Colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório. (PADOVEZE, 2000, p. 9). 

 

A contabilidade gerencial é estabelecida como a forma pela qual se direciona os dirigentes da empresa a tomar as melhores decisões para um melhor andamento das atividades, ou seja, tomar a decisão certa para que a empresa alcance seus objetivos, aumentando assim o patrimônio da mesma. A contabilidade gerencial é um dos instrumentos mais poderosos para subsidiar a administração de uma empresa. Seus relatórios abrangem os diferentes níveis hierárquicos e funcionam como ferramentas indispensáveis nas tomadas de decisões, causando forte influência no processo de planejamento estratégico empresarial e no orçamento.

Segundo Iudícibus:

 

A contabilidade Gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido à várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na analise financeira e de balanços etc., colocados numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório.Em um sentido mais profundo, ela está voltada única e exclusivamente para a administração da empresa, procurando suprir informações que encaixem de maneira valida e efetiva no modelo decisório do administrador. Por sua vez, a mesma se vale, em suas aplicações, de outros campos de conhecimento não circunscritos a contabilidade. Atinge e aproveita conceitos de administração da produção, da estrutura organizacional, bem como da administração financeira, campo mais amplo, no qual a contabilidade empresarial. (IUDÍCIBUS, 1998, p.21).

 

            A contabilidade gerencial está voltada exclusivamente à administração da empresa, pois através das demonstrações contábeis os administradores se auxiliam para a escolha de qual processo deve ser utilizado dentro da empresa, para que assim continue sua atividade. Ainda através da contabilidade gerencial é demonstrado a  melhor maneira de se tomar à decisão, pois é a responsável pelo planejamento e análise gerencial que permite a avaliação constante da situação econômico-financeiro da empresa.

O gerenciamento das informações é o instrumento eficiente e eficaz que fundamenta o processo decisivo do empresário. Sem controles e, conseqüentemente, sem informações gerenciais, torna-se impraticável decidir acertadamente e, no tempo necessário.

 

 

2.5 Demonstração de fluxo de caixa

 

 

            A elaboração do fluxo de caixa nos permite a seguinte compreensão:

 

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) indica a origem de todo o dinheiro que entra no caixa, a aplicação de todo o dinheiro que dele sai e, ainda, o resultado do fluxo financeiro em um dado período. É uma demonstração, sem dúvida nenhuma, objetiva e, por isso, no conceito de alguns especialistas, leva vantagem sobre outras demonstrações legisladas, como as demonstrações das origens e aplicações de recursos (DOAR). Quando o Balanço e a Demonstração de Resultados são elaborados à luz do custo histórico e não há inflação, eles apresentam uma distribuição lógica e racional do fluxo de caixa da empresa ao longo do tempo. (MARION; ARNALDO, 2003, p.58). 

           

A demonstração dos fluxos de caixa nos permitiu avaliar a quantidade de recursos ou dinheiro que entraram e saíram do caixa da empresa, nos permitindo visualizar o fluxo financeiro da mesma, em um dado período. Demonstrando ainda, a realidade financeira da empresa, uma vez que, o lucro contábil carrega efeitos, tais como, a depreciação, que é deduzida do mesmo, ainda que não represente dispêndio financeiro.

            De acordo com Iudícibus, Martins e Gelbcke:

 

A Demonstração dos Fluxos de Caixa ainda não é obrigatória no Brasil. O objetivo primário da Demonstração dos Fluxos de Caixa é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos em um determinado período. (IUDÍCIBUS; MARTINS; GELBCKE, 2000, p.351).    

              

            Embora a demonstração dos fluxos de caixa não seja obrigatória no Brasil, é recomendada pela norma internacional de contabilidade, sendo de fato, uma demonstração financeira de grande utilidade, uma vez que permite a visualização de informações referentes às entradas e saídas, em dinheiro ocorridas durante um determinado período.

            Zdanowiez estabelece que:

 

O fluxo de caixa representa uma medida adequada da rapidez com que a empresa recupera seu capital fixo sob a forma de ativos líquidos. E através do fluxo de caixa, o administrador financeiro poderá detectar a capacidade da empresa de gerar capital necessário para sua expansão, modernização ou relocalização. Quanto mais, rapidamente, a empresa recuperar este capital, menor será a necessidade de capital de giro, bem como a capitação de recursos de terceiros. (ZDANOWICZ, 1998, p.17).

           

A capacidade financeira da empresa foi demonstrada pela elaboração dos fluxos de caixa, permitindo ao administrador financeiro visualizar a capacidade ou incapacidade de a empresa gerar recursos ou capital, que poderão ser utilizados para crescimentos da entidade. Tais como, aquisição de máquinas, melhoria nos processos de produção. Determinando se a empresa possui capital de giro suficiente, ou se necessitará captar recursos junto a terceiros. 

 

 

2.6 Administração financeira

 

 

            Para realizar a administração financeira de uma empresa, deve-se levar em consideração alguns aspectos:

 

Em economias inflacionárias e com altas taxas de juros, a sobrevivência da empresa, muitas vezes, depende cada vez mais do grau de eficiência da administração financeira. É imperioso que todo e qualquer dinheiro a receber ou a pagar seja bem empregado, sem perda de tempo. Se os fluxos de caixa são otimizados, reduz-se, automaticamente a necessidade de capital de giro. Esse, portanto é, um exercício vital para as empresas brasileiras, cujos custos financeiros chegam a representar até 40% da receita operacional. O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro: planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para um determinado período. Portanto, os objetivos da administração financeira, são: liquidez e rentabilidade. Para que seja possível um pronto pagamento das obrigações de curto prazo, é necessário manter um saldo adequado de caixa, proceder às cobranças de valores a receber, dimensionando convenientemente os estoques e avaliar os demais itens do ativo, para que se tenha o auto financiamento do ciclo operacional da empresa. Contudo, uma reserva excessiva de caixa é um desperdício; tais recursos poderiam estar aplicados com maior proveito em outros itens do ativo. (ZDANOWICZ 1998, p.21).

            Nos dias atuais, as empresas necessitam administrar os seus recursos de forma concisa, pois as taxas de juros são elevadas e podem levar a um grau de endividamento tal, que poderiam causar a falência. Portanto, a utilização do fluxo de caixa se torna necessário para controle financeiro da empresa no que se refere aos ingressos de recursos e desembolsos, planejando o caixa mínimo operacional que a empresa deve manter para saudar as suas dívidas de curto prazo, pois ao manter um elevado volume de recursos no disponível da empresa, gera-se um desperdício, uma vez que, estes recursos poderiam estar investidos em outros itens de forma a trazer retornos financeiros à mesma.

            Sandoval ainda estabelece que:

 

Na administração financeira é realizado algum tipo de previsão das futuras necessidades de caixa da empresa. Mesmo assim, em inúmeras firmas a previsão é feita de maneira inadequada, de duvidosa confiança, perdendo-se as vantagens globais de um planejamento cuidadoso e bem organizado das necessidades de recursos. (SANDOVAL, 1989, p.117).

 

            A administração financeira projeta fluxos de caixa com o objetivo de distribuir melhor os recursos da empresa, investindo-os da melhor forma possível, pois, uma sobra muito alta pode ser um desperdício, parado no caixa já que poderia estar investido e rendendo juros advindos de aplicação financeira. Sendo, portanto, a administração financeira fundamental para a maximização dos lucros da entidade.

 

 

2.7 Contas a receber

 

 

         Para administrar os recebimentos da empresa devem ser observados os seguintes pressupostos:

 

Recebimentos pela venda de produtos e serviços à vista, ou das duplicatas correspondentes no caso das vendas a prazo. Incluem também os recebimentos decorrentes dos descontos das duplicatas emitidas contra as vendas a prazo efetuadas, de curto ou longo prazo em bancos. Recebimento de juros sobre empréstimos concedidos e sobre aplicações financeiras em outras entidades. Recebimento de dividendos pela participação no patrimônio de outra empresa. E quaisquer outros recebimentos que não se originem das transações definidas como atividades de investimento ou financiamento. (ILDÍCIBUS; MARTINS; GELBCKE, 2000, p.353).

            Os recebimentos são também definidos como ingressos ao caixa da empresa, uma vez que, a contabilidade registra as receitas pelo princípio da competência, tornou-se necessário a utilização de um controle específico do caixa da empresa, para tornar conhecido o montante de disponibilidades, abatidos a duplicatas ainda não recebidas.

“A partir das estimativas de vendas, são feitas as apropriações dos valores a receber. Raramente a vendas serão recebidas no próprio mês de sua ocorrência, a não ser em empresas que vendem exclusivamente a vista”.(ZDANOWICZ, 1998, p.56).

            As empresas encontram dificuldades quanto às vendas a prazo, os recebimentos ocorrerão quase sempre no próximo mês, podendo ainda aumentar a inadimplência, impossibilitando o pagamento das dívidas, a curto prazo, sem a utilização de capital de terceiros.

“Deve ser verificado a emissão de documentos para todos os recebimentos, numerados tipograficamente. No caso, de não ser emitido recibo, verificar as formas de quitação em vendas a vista, duplicatas em carteira e outros recebimentos”.(SANDOVAL, 1989, p.126).

É necessária a comprovação dos recebimentos através de notas fiscais ou recibos emitidos, para melhor controle do caixa da entidade, evitando assim, fraudes, ou desvios de caixa.

 

 

2.8 Contas a pagar

 

            Conforme Zdanowiez, desembolsos são:

[... ] Matérias-primas para realização da atividade operacional da entidade; salários e encargos sociais como pagamento aos funcionários pelos serviços prestados; despesas incertas de fabricação, sendo estes, a manutenção da fábrica e gastos que poderão ocorrer sem estarem programados; e despesas operacionais ligadas às operações normais da empresa. (ZDANOWICZ, 1998, p.58).

 

            Os desembolsos são necessários à manutenção das atividades da entidade, más devem ser controlados de formas a manter a liquidez da empresa, evitando o endividamento através do casamento entre as datas de pagamentos e recebimentos. Utilizando o fluxo de caixa para visualização adequada da relação de encaixes e desencaixes financeiros da empresa em um determinado período, realizando ainda negociações junto a fornecedores, alongando o quanto possível o pagamento das contas sem contanto pagar juros.

“Pagamentos a fornecedores referentes ao suprimento de matéria-prima; pagamentos aos fornecedores de outros insumos de produção; pagamento de impostos federais, estaduais e municipais; pagamento de juros”.(ILDÍCIBUS; MARTINS; GELBCKE, 2000, p.353).

            Os dispêndios financeiros são necessários à realização das atividades da empresa, visando à continuidade, e estão relacionados acima, os desembolsos mais comuns, que devem ser observados cautelosamente, evitando ultrapassar as datas estabelecidas para o pagamento dos mesmos, evitando a geração de um desencaixe maior, que seriam as multas.   

“É necessário que as compras de mercadorias sejam comprovadas com notas fiscais, emitidas, com o objetivo de tornar a transação legal, perante a lei, recolhendo os devidos impostos incidentes”.(SANDOVAL, 1989, p.126).

            Portanto, para efeitos fiscais, os desembolsos devem ser registrados mediante a apresentação de comprovantes ou notas fiscais, recolhendo os devidos impostos gerados por conseqüência das transações efetuadas.

            E ainda para haver consistência no relatório emitido pelo administrador financeiro da entidade, deve-se anexar os devidos comprovantes de desencaixes financeiros ocorridos durante o referido período de tempo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

 

 

3.1 Nome da empresa

 

 

ü      Nome da Empresa: ABC HIDRÁULICA E PNEUMÁTICA LTDA

ü      Ramo de Atividade Principal: Mecânica

ü      Serviços Agregados: Auto peças

ü      Localização: Contagem – Minas Gerais

ü      Forma Jurídica: LTDA

 

 

3.2 Breve histórico

 

 

            A empresa ABC HIDRÁULICA E PNEUMÁTICA LTDA, surgiu a partir de uma cisão em Janeiro de 2004, ou seja, de uma empresa se formaram duas novas empresas. Esta separação aconteceu em decorrência da discordância entre os dois sócios, uma vez que um deles não respeitava ao princípio da entidade, eliminando o capital de giro, impossibilitando a empresa de quitar as suas dívidas. Sendo assim, a empresa pediu concordata e dela surgiram duas novas empresas, que dividiram as dívidas entre si.

            A ABC HIDRÁULICA E PNEUMÁTICA LTDA, já existe à cerca de dois anos e oito meses, estando ainda em fase de adaptação e consolidação, tanto dos processos internos (gerência) quanto ao meio externo (mercado). No entanto, as dívidas já foram pagas inclusive os impostos atrasados. Graças a um trabalho em equipe realizado dentro da empresa aonde todos os funcionários contribuíram para o surgimento da empresa, não medindo esforços pessoais.

 

 

 

 

 

3.3 Função organizacional

 

 

            A empresa possui um administrador técnico e um administrador financeiro.

 

 

3.4 Áreas funcionais

 

 

3.4.1 Marketing

 

 

            A estratégia de marketing utilizada pela empresa se baseia no atendimento personalizado aos clientes, que além de gerar a fidelização destes clientes, estes atraem novos clientes. Além da qualidade dos serviços prestados que são mantidos a um elevado nível de qualidade bem como a disponibilidade de horário.

 

 

3.4.2 Finanças

 

 

            As finanças da empresa são controladas pela figura de um administrador financeiro que possui autonomia nos aspectos relativos a finanças. Que é dotado de extrema sabedoria e seriedade no desempenho da função administrativa.

            Possibilitando uma situação financeira confortável, permitindo a ocorrência de investimentos em maquinários, materiais de escritório e recentemente a aquisição de uma nova sede para a empresa. Sendo todos estes investimentos realizados à vista.

 

 

3.4.3 Produção/Operações

 

           

            A empresa possui os equipamentos necessários à realização de suas atividades, no entanto, há a necessidade e intenção em adquirir maquinas que possuam tecnologia mais avançada, objetivado a melhoria no processo produtivo da empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, reduzindo os custos de produção.

 

 

3.4.4 Recursos humanos

 

 

            O clima existente na entidade é favorável, uma vez que, o dono da empresa se relaciona bem com todos o funcionários. Sendo ele, uma pessoa bem associável, que realiza as mais diversas tarefas dentro da empresa.

 

 

3.4.5 Materias

 

 

            O estoque da empresa é composto de peças de automóveis, que são adquiridas a bons preços, uma vez que há uma negociação e compra de quantia considerável. Estes produtos são repassados aos clientes com uma margem de lucro de 60%, aonde permite a empresa conceder descontos aos clientes, gerando satisfação dos mesmos.

 

 

3.4.6 Ambiente tarefa

 

 

            Os serviços realizados pela empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, precisam ser realizados com qualidade e rapidez, uma vez que, se tratam de caminhões, ônibus, enfim, veículos de grande porte, geralmente de empresas que deles dependem para realização de suas atividades, como o exemplo de empresas mineradoras, imprimindo aos serviços oferecido pela empresa um caráter de urgência.

            Concorrência principal se trata do antigo sócio que montou uma outra empresa que presta os mesmos tipos de serviços e que tenta atrair os mesmos clientes do ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, uma vez que, estes clientes eram os mesmos da antiga empresa, a cindida. No entanto estes clientes não foram cativados pelo antigo sócio no passado, não se interessando pelos seus serviços.

            O relacionamento da ABC Hidráulica e Pneumática Ltda com os clientes, governo, fornecedores, sindicato e comunidade, é muito bom, pois o sócio ou o dono da empresas tem facilidade em se relacionar e procura incentivar os seus funcionários a fazerem o mesmo, alem de manter em dia as obrigações da empresa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4 ESTUDO DE CASO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

 

 

            A empresa ABC Hidráulica e Pneumática LTDA, é o objeto deste estudo no período de seis meses, sendo utilizado os dados compreendidos, no período de Setembro de 2006 à Fevereiro de 2007, inclusive, tais elementos foram fornecidos por seu administrador financeiro, expressos nas tabelas 1, a seguir:

 

TABELA 1 – Movimentação Financeira Mensal

Setembro de 2006 a Fevereiro de 2007 – (Em R$)

DESCRIÇÃO

PERÍODO

SET.

OUT.

NOV.

DEZ.

JAN.

FEV.

Receita Serviços

43850,17

43326,70

56338,55

51981,58

33649,40

42956,90

Receita Vendas

7079,64

14829,70

11271,88

18220,82

18383,80

9721,20

1. RECEITAS TOTAIS

50929,81

58156,40

67610,43

70202,40

52033,20

52678,10

C.M.V

(18963,51)

(17705,00)

(20775,26)

(16401,69)

(15491,50)

(12223,76)

Desp. Impostos

(7574,90)

(5566,89)

(9257,70)

(8852,42)

(9568,50)

(5915,25)

Desp. Combustíveis

(1546,05)

(1474,69)

(1412,40)

(1337,83)

(1192,76)

(1489,83)

Desp. Consumo de Água

(494,76)

(594,75)

(318,49)

(421,41)

(399,48)

(408,17)

Desp. Cons. De Energ. Elétr.

(948,28)

(1005,49)

(885,14)

(906,71)

(899,21)

(1243,49)

Desp. Telefonia

(1680,59)

(1684,64)

(1392,13)

(1444,96)

(1073,77)

(1642,17)

Desp. Mat. Construção

(7662,25)

(9422,68)

(9252,20)

(6037,62)

(8283,36)

(12416,29)

Desp. Mat. Limpeza

(224,78)

(174,23)

(441,21)

(155,56)

(183,59)

(112,26)

Desp. Manut. Veículos

(374,62)

(290,39)

(735,34)

(259,26)

(305,98)

(187,09)

Desp. Condução

(56,20)

(43,56)

(110,30)

(38,89)

(45,90)

(28,06)

Desp. Manut. Computador

(1123,91)

(871,16)

(2206,02)

(777,80)

(917,92)

(561,27)

Desp. Lanches

(93,66)

(72,60)

(183,84)

(64,82)

(76,48)

(46,77)

Desp. Depart. Pessoal

(7.356,05)

(7.356,05)

(7.356,05)

(7.356,05)

(7.356,05)

(7.356,05)

2. DESPESAS TOTAIS

(48099,56)

(46262,13)

(54326,08)

(44055,02)

(45794,50)

(43630,46)

 

 

 

 

 

 

 

RECEITA LÍQUIDA

2830,25

11894,27

13284,35

26147,38

6238,70

9047,64

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007.

 

            Analisando a receita total mensal da empresa ABC Hidráulica e Pneumática LTDA, auferida nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2006, observa-se a cada mês elevações simultâneas.

            A partir de janeiro de 2007, houve um declínio considerável da receita total em relação aos meses analisados anteriormente, cujas explicações se encontram a seguir.

            Em fevereiro de 2007 a receita auferida praticamente se manteve em relação ao mês de janeiro do mesmo ano. Como se pode visualizar através do gráfico 1, abaixo:

 

Gráfico 1: Receita mensal

Fonte: Elaborado pelo autor, 2007.

 

            Conforme informações obtidas na companhia ABC Hidráulica e Pneumática LTDA, é comum principalmente nos últimos quatro meses de cada ano, a elevação na demanda de prestação de serviços e no início do exercício seguinte sempre ocorre ao contrário, conforme já foi explicitado.

            E em contra partida, no inicio de cada ano é previsto uma queda na receita de prestação de serviços oferecidos pela empresa. Esta previsão se confirma em janeiro de 2007 quando a receita registrada foi de R$ 52.033,20 (Cinqüenta e dois mil, trinta e três reais e vinte centavos), sendo no mês de dezembro de 2006 no valor de R$ 70.202,40 (Setenta mil, duzentos e dois reais e quarenta centavos), demonstrando uma queda significativa na receita total mensal de R$ 18.169,20 (Dezoito mil cento e sessenta e nove reais e vinte centavos).

            Foram analisadas também, as despesas mensais da ABC Hidráulica e Pneumática LTDA,  em igual período, ou seja, de setembro de 2006 a fevereiro de 2007, conforme apresentado no gráfico 2, a seguir:

 

Gráfico 2: Despesa mensal

Fonte: Elaborado pelo autor, 2007.

 

            Pode-se constatar que do mês de setembro de 2006 para outubro daquele mesmo ano, houve uma pequena queda nas despesas, de R$ 48.099,56 (Quarenta e oito mil noventa e nove reais e cinqüenta e seis centavos) para R$ 46.262,13 (Quarenta e seis mil, duzentos e sessenta e dois reais e treze centavos), sendo esta diferença de R$ 1837, 43 (Um mil oitocentos e trinta e sete reais e quarenta e três centavos).

Proveniente, principalmente, da queda no montante de compras de mercadorias para revenda realizadas no mês de outubro, em relação ao mês de setembro, no valor de R$ 18.963,51 (Dezoito mil novecentos e sessenta e três reais e cinqüenta e um centavos) para R$ 17.705,00 (Dezessete mil setecentos e cinco reais), diminuindo, conseqüente e proporcionalmente o montante de impostos recolhidos, naquele mesmo período, do valor de R$ 7.574,90 (Sete mil quinhentos e setenta e quatro reais e noventa centavos) para R$ 5.566,89 (Cinco mil quinhentos e sessenta e seis reais oitenta e nove centavos).

            Em novembro de 2006 verifica-se significativa elevação nas despesas auferidas, de R$ 46.262,13 (Quarenta e seis mil, duzentos e sessenta e dois reais e treze centavos) para R$ 54.326,08 (Cinqüenta e quatro mil, trezentos e vinte e seis reais e oito centavos), ocorrendo uma elevação de R$ 8.063,95 (Oito mil sessenta e três reais e noventa e cinco centavos).

            Pode-se justificar esta elevação nas despesas do mês de novembro/2006, através de um aumento proporcional nas receitas durante este mesmo período, pois, a empresa realizou um maior esforço financeiro, para se chegar a este resultado.

            Em Dezembro de 2006 registrou-se uma despesa de R$ 44.055,02 (Quarenta e quatro mil reais cinqüenta e cinco reais e dois centavos), comparando-se ao mês de novembro daquele mesmo ano foi menor, uma vez que, tais despesas eram no valor de R$ 54.326,08 (Cinqüenta e quatro mil trezentos e vinte e seis reais e oito centavos).

            Considerando-se que neste mesmo período a empresa ABC Hidráulica e Pneumática LTDA havia atingido a sua maior receita durante os meses em análise, ou seja, de setembro de 2006 a fevereiro de 2007, sendo esta de R$ 70.202,40 (Setenta mil duzentos e dois reais e quarenta centavos), verifica-se uma elevada geração de caixa, que está diretamente ligada à boa administração dos estoques, daquela sociedade, uma vez, que a empresa consegue manter uma boa negociação com seus fornecedores permitindo-lhe trabalhar com um estoque mínimo, evitando gastos excessivos com o mesmo, bem como possíveis perdas.

            Já em janeiro de 2007 a empresa investiu um pouco mais em material de construção, despendendo um valor de R$ 8.283, 36 (Oito mil duzentos e oitenta e três reais e trinta e seis centavos), uma vez que, a ABC Hidráulica e Pneumática LTDA está em fase de construção de uma nova sede, dotada com instalações mais amplas e modernas, além de uma melhor localização.

 

Gráfico 3: Receitas X Despesas

Fonte: Elaborado pelo autor, 2007.

 

            No período, objeto da pesquisa, a empresa ABC Hidráulica e Pneumática LTDA tem gerando caixa, pois, a diferença entre os valores de entradas pela prestação de serviços bem como pelas vendas de auto-peças, comparando-se aos valores de desembolsos (saídas) neste mesmo período é sempre positiva, desembolsos estes  tais como:  (custo da mercadoria vendida, impostos, combustíveis, consumo de energia elétrica,  consumo de água, telefonia e investimentos em  materiais de construção,  limpeza, manutenção de veículos, de manutenção do sistema de computação, despesas com salários, alimentação e condução).

            Tornou-se necessário o mapeamento diário das receitas e despesas da ABC Hidráulica e Pneumática LTDA, objetivando-se visualizar melhor o fluxo de caixa  entre as datas de pagamentos e recebimentos, demonstrando comprovadamente se realmente existe  uma eficiente geração de caixa da sociedade, para a  demonstração deste estudo de caso ora elaborado pelo autor.

            A seguir, demonstram-se a planilha com tais mapeamentos diários dos efetivos encaixes financeiros provenientes das receitas pela prestação de serviços, de modo ao leitor ter uma visão eficaz do trabalho de fluxo de caixa da empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda apresentado pelo autor.

 

 

 

TABELA 2 - Mapeamento de Ingressos Financeiros - Receita de Serviços

Setembro de 2006 a Fevereiro de 2007 - (Em R$)

RECEITA DE SERVIÇOS

PERÍODO

 

SET.

OUT.

NOV.

DEZ.

JAN.

FEV.

01

4418,05

-

501,01

733,65

-

160,08

02

-

1543,69

-

-

293,57

395,07

03

-

14750,30

750,00

-

652,59

-

04

2200,50

2160,00

-

563,21

1723,50

-

05

3180,20

910,21

-

689,66

900,09

369,00

06

1250,00

3200,00

1680,00

679,20

-

294,21

07

-

-

890,00

566,96

-

1267,85

08

3145,60

-

958,20

265,00

708,21

937,12

09

-

6455,22

1967,30

-

1470,00

579,43

10

-

2111,10

790,55

-

229,00

-

11

4100,00

940,32

-

9967,49

379,00

-

12

1250,00

-

-

2265,00

643,16

1809,52

13

300,00

1999,50

465,99

6732,81

-

923,00

14

100,90

-

6264,52

4206,09

-

4731,00

15

1500,00

-

-

976,36

330,26

6908,42

16

-

221,55

378,35

493,85

1890,52

557,89

17

-

1350,91

7167,00

-

679,20

-

18

570,31

570,00

-

-

193,75

-

19

620,00

555,00

-

4821,07

253,26

8395,76

20

780,00

655,12

690,86

998,26

-

-

21

2560,49

-

8657,25

2960,27

-

-

22

2667,30

-

6397,21

4795,00

1539,08

3178,83

23

-

825,90

964,59

-

1999,46

6463,73

24

-

1550,39

4795,00

-

1679,00

-

25

4650,00

2216,71

-

-

5553,16

-

26

3970,00

699,30

-

3970,00

6300,00

938,29

27

5500,87

311,48

3670,06

829,10

-

3347,70

28

550,00

-

3007,69

1559,00

-

1700,00

29

535,95

-

3009,96

3909,60

4856,59

-

30

-

300,00

3333,01

-

1376,00

-

31

-

 

-

-

 

-

FLUXO DE ENTRADAS

43850,17

43326,70

56338,55

51981,58

33649,40

42956,90

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007.

 

            Conforme as informações contidas na planilha acima, pode-se verificar que no mês de setembro de 2006, os recebimentos advindos da realização de serviços da empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, ocorreram quase que uniformemente durante todo o mês, ou seja, não houve concentração de encaixes em uma data específica. 

            Os recebidos ocorridos na primeira quinzena de setembro de 2006 formaram um montante no valor de R$ 21.445,25 (Vinte e um mil quatrocentos e quarenta e cinco reais e vinte e cinco centavos), equivalente a 49% (Quarenta e nove por cento) das entradas do mesmo mês. Recebendo o restante na segunda quinzena do mês.

            Na primeira quinzena de Outubro de 2006, o encaixe financeiro total foi no valor de R$ 34.070,34 (Trinta e quatro mil setenta reais e trinta e quatro centavos), representando 78% (Setenta e oito por cento) dos efetivos recebimentos ocorridos neste mês. Demonstrando que houve o acumulo dos recebimentos de serviços prestados posteriormente, no início do mês, proporcionando à empresa em estudo, a capacidade de saudar as suas dívidas naquele dado período.

            A exemplo do mês de outubro, em Novembro o acumulo de recebimentos pela prestação de serviços concentrou-se na segunda quinzena do mês com um montante de R$ 42.070,98 (Quarenta e dois mil setenta reais e noventa e oito centavos), representando 75% (Setenta e cinco por cento) do montante forma em de R$ 56.338,55 (Cinqüenta e seis mil trezentos e trinta e oito reais e cinqüenta e cinco centavos).

            Já em dezembro de 2006 houve equilíbrio nos recebimentos, sendo que 53% (Cinqüenta e três por cento) do montante total de R$ 51.981,58 (Cinqüenta e um mil novecentos e oitenta e um reais e cinqüenta e oito centavos), foi recebido nos primeiros quinze dias do mês.

            Em janeiro a concentração de encaixes aconteceu na segunda quinzena do mês, representando 78% (Setenta e oito por cento) do montante total.

            No mês de Janeiro o registro total de entradas foi de R$ 42.956,90 (Quarenta e dois mil novecentos e cinqüenta e seis reais e noventa centavos), sendo 57% (Cinqüenta e sete por cento) deste total, recebidos a partir do décimo quinto dia do mesmo mês.

            Comprovando que normalmente a empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda concentra o recebimento de duplicatas advindas de serviços prestados, na segunda quinzena de cada mês.   

            Demonstra-se a tabela 3, com os devidos mapeamentos diários dos efetivos encaixes financeiros provenientes das receitas advindas da realização das vendas de auto-peças:

 

 

 

 

TABELA 3 - Mapeamento de Ingressos Financeiros - Receita de Vendas

Setembro de 2006 a Fevereiro de 2007 - (Em R$)

  RECEITA DE VENDAS

PERÍODO

 

SET.

OUT.

NOV.

DEZ.

JAN.

FEV.

01

47,71

-

73,21

93,79

-

97,73

02

-

98,39

-

-

62,45

181,32

03

-

101,51

65,97

-

77,09

-

04

92,61

62,02

-

86,89

161,30

-

05

68,88

241,82

-

234,13

639,77

53,16

06

73,45

84,19

159,67

162,33

-

78,46

07

-

-

89,27

359,16

-

376,18

08

73,28

-

79,16

492,10

249,26

92,46

09

-

114,76

273,19

-

156,26

234,00

10

-

289,26

91,49

-

89,73

-

11

97,28

254,06

-

680,16

999,09

-

12

100,79

-

-

957,16

1856,72

934,76

13

276,16

791,06

84,76

56,49

-

76,77

14

192,07

-

224,76

929,16

-

98,16

15

334,06

-

-

2164,46

667,08

1897,49

16

-

1673,16

86,79

389,16

1709,76

523,49

17

-

849,06

2129,75

-

3346,08

-

18

556,91

376,89

-

-

220,00

-

19

706,52

267,29

-

2292,36

367,40

425,47

20

73,05

1697,24

67,46

727,08

-

-

21

776,10

-

29,46

806,04

-

-

22

1850,46

-

379,46

2701,09

2605,90

2341,72

23

-

1507,84

2990,79

-

602,46

500,03

24

-

397,16

358,71

-

516,79

-

25

334,26

1967,16

-

-

813,75

-

26

779,72

437,49

-

2863,85

1699,09

1383,77

27

69,09

1327,67

1619,82

879,06

-

206,23

28

201,05

-

2045,46

256,79

-

220,00

29

376,19

-

252,68

1089,56

783,06

-

30

-

1909,70

170,02

-

760,76

-

31

-

381,97

-

-

-

-

FLUXO DE ENTRADAS

7079,64

14829,70

11271,88

18220,82

18383,80

9721,20

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007

 

            Em setembro de 2006 a empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda concentra 80% (Oitenta por cento) de seus recebimentos na segunda quinzena do mês.

            No mês seguinte, ou seja, em outubro de 2006 esta concentração de encaixes aumenta para 86% (Oitenta e seis por cento) do montante mensal, ainda nos últimos quinze dias do mês.

            A exemplo do mês de outubro de 2006, em novembro do mesmo ano, continua aumentando a concentração de encaixes na segunda quinzena do mês, representando 89% (Oitenta e nove por cento) do montante mensal auferido.

            Em dezembro de 2006 a concentração continua acontecendo nos últimos quinze dias do mês, porém, o percentual reduziu para 78% (Setenta e oito por cento) do total de encaixe mensal.

            Idem no mês de Janeiro e também em Fevereiro, porém, registra-se uma queda de 47% (Quarenta e sete por cento) nos encaixes financeiros de um mês para o outro.    

            Tornou-se necessário ainda, realizar o mapeamento dos desembolsos ocorridos na empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda durante o período de setembro de 2006 a fevereiro de 2007.

            Através do qual, pode-se visualizar se a administração da empresa em análise tem se preocupado em concentrar o montante de encaixes financeiros de acordo com os desembolsos necessários à manutenção da mesma, sem a necessidade de utilização de capital de terceiros:

             

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


TABELA 4 -Mapeamento de desembolsos financeiros

Setembro de 2006 - dias úteis (Em - R$)

 

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007.

 

TABELA 5 -Mapeamento de desembolsos financeiros

Outubro de 2006 - dias úteis (Em - R$)

 

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007.

TABELA 6 -Mapeamento de desembolsos financeiros

Novembro de 2006 - dias úteis (Em - R$)

 

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007.

 

TABELA 7 -Mapeamento de desembolsos financeiros

Dezembro de 2006 - dias úteis (Em - R$)

 

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007.

 

TABELA 8 -Mapeamento de desembolsos financeiros

Janeiro de 2006 - dias úteis (Em - R$)

 

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007

 

TABELA 9 -Mapeamento de desembolsos financeiros

Fevereiro de 2006 - dias úteis (Em - R$)

 

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007

           

 


            Por meio da tabela 4, descrita acima, referente ao mês de setembro de 2006, verifica-se o acúmulo das despesas em 76% (Setenta e seis por cento) nos primeiros quinze dias do mês. 

Por meio da tabela 5, descrita acima, referente ao mês de outubro de 2006, verifica-se o acúmulo das despesas em 66% (Sessenta e seis por cento) na primeira quinzena do mês. 

            Por meio da tabela 6, descrita acima, referente ao mês de novembro de 2006, verifica-se o acúmulo das despesas em 54% (Cinqüenta e quatro por cento) na primeira quinzena do mês. 

            Por meio da tabela 7, descrita acima, referente ao mês de dezembro de 2006, verifica-se o acúmulo das despesas em 75% (Setenta e cinco por cento) na primeira quinzena do mês. 

            Por meio da tabela 8, descrita acima, referente ao mês de janeiro de 2007, verifica-se o acúmulo das despesas em 71% (Setenta e um por cento) na primeira quinzena do mês. 

            Por meio da tabela 9, descrita acima, referente ao mês de fevereiro de 2007, verifica-se o acúmulo das despesas em 68% (Sessenta e oito cento) na primeira quinzena do mês.

            A seguir, serão demonstrados os devidos fluxos de caixa elaborados pelo autor da monografia, através dos dados coletados na empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, referentes ao período de Setembro de 2006 a Fevereiro de 2007:

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

TABELA 10 - Fluxo de Caixa Diário - Setembro de 2006

Método Direto - Em reais

 

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007 (Cont.)

TABELA 10 - Fluxo de Caixa Diário - Setembro de 2006

Método Direto - Em reais

 

(Cont.)

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007 (Cont.)

 

 

 

TABELA 10 - Fluxo de Caixa Diário - Setembro de 2006

Método Direto - Em reais

 

(Cont.)

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007.


TABELA 11 - Fluxo de Caixa Diário – Outubro de 2006

Método Direto - Em reais

 

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007 (Cont.)

 

 

 

TABELA 11 - Fluxo de Caixa Diário – Outubro de 2006

Método Direto - Em reais

 

(Cont.)

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007 (Cont.)

 

TABELA 11 - Fluxo de Caixa Diário – Outubro de 2006

Método Direto - Em reais

 

(Cont.)

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007.

 

 

TABELA 12 - Fluxo de Caixa Diário – Novembro de 2006

Método Direto - Em reais

 

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007 (Cont.)

 

TABELA 12 - Fluxo de Caixa Diário – Novembro de 2006

Método Direto - Em reais

 

(Cont.)

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007 (Cont.)

 

 

TABELA 12 - Fluxo de Caixa Diário – Novembro de 2006

Método Direto - Em reais

 

(Cont.)

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007

 

TABELA 13 - Fluxo de Caixa Diário – Dezembro de 2006

Método Direto - Em reais

 

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007 (Cont.)

 

TABELA 13 - Fluxo de Caixa Diário – Dezembro de 2006

Método Direto - Em reais

 

(Cont.)

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007 (Cont.)

 

TABELA 13 - Fluxo de Caixa Diário – Dezembro de 2006

Método Direto - Em reais

 

(Cont.)

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007

 

TABELA 14 - Fluxo de Caixa Diário –Janeiro de 2007

Método Direto - Em reais

 

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007 (Cont.)

 

 

 

TABELA 14 - Fluxo de Caixa Diário –Janeiro de 2007

Método Direto - Em reais

 

(Cont.)

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007 (Cont.)

 

TABELA 14 - Fluxo de Caixa Diário –Janeiro de 2007

Método Direto - Em reais

 

(Cont.)

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007

TABELA 15 - Fluxo de Caixa Diário –Fevereiro de 2007

Método Direto - Em reais

 

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007 (Cont.)

 

 

TABELA 15 - Fluxo de Caixa Diário –Fevereiro de 2007

Método Direto - Em reais

 

(Cont.)

Fonte: ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, 2007


            Através dos dados demonstrados e analisados nesta pesquisas (tabelas de 1 a 15), verificou-se, que os ingressos de caixa ocorridos na primeira quinzena do mês de setembro de 2006 formaram um montante no valor de R$ 22.801,54 (Vinte e dois mil oitocentos e um reais e cinqüenta e quatro centavos), equivalente a 45% (Quarenta e cinco por cento) do total de ingressos ao caixa no mesmo analisado.

            Ainda na primeira quinzena do mês de setembro de 2006, houve um desencaixe financeiro no valor de R$ 36.498,48 (Trinta e seis mil quatrocentos e noventa e oito reais e quarenta e oito centavos), representando 76% do desencaixe total do mesmo mês.

            Permitindo a fácil visualização do acúmulo exagerado de desembolsos em relação ao montante de encaixes financeiros ocorridos num mesmo período. Demonstrando o descasamento dos prazos de recebimento com os prazos de pagamentos. 

            E embora houvesse um saldo residual do mês de agosto do mesmo ano, no valor de R$ 13.794,30 (Treze mil setecentos e noventa e quatro reais e trinta centavos), no dia 8 (oito) de setembro a empresa operou com um saldo negativo no valor de R$ 1.002,96 (Um mil dois reais e noventa e seis centavos) se estendendo aos dias 9 (nove) e 10 (dez), sendo estes sábado e domingo respectivamente.

            No dia 11 (onze) de setembro de 2006, houve um recebimento de R$ 4.197,28 (Quatro mil cento e noventa e sete reais e vinte e oito centavos), permitindo à empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, operar novamente com o saldo positivo.

            Em decorrência de elevados desembolsos em relação aos encaixes, no dia 18 (dezoito) de setembro de 2006, a empresa em estudo, utilizou novamente a conta garantida disponibilizada pelo banco do qual é cliente, no valor de R$ 362,47 (Trezentos e sessenta e dois reais e quarenta e sete centavos).

            No dia 19 (dezenove) do mesmo mês, a soma das entradas advindas da prestação de serviços e vendas de auto peças, formou um montante de R$ 1.326,52 (Um mil trezentos e vinte e seis reais e cinqüenta e dois centavos), suficiente para a geração de um caixa, neste mesmo dia, no valor de R$ 964,05 (Novecentos e sessenta e quatro reais e cinco centavos).

            Mesmo com o caixa gerado no dia anterior somado aos recebimentos do dia 20 (vinte) de setembro de 2006, formando um total de R$ 1.817,10 (Um mil oitocentos e dezessete reais e dez centavos), não foram suficientes para saudar o montante de desencaixes ocorridos neste mesmo dia no valor de R$ 5.381,09 (Cinco mil trezentos e oitenta e um reais e nove centavos), gerados pelo pagamento de impostos e telefonia. Levando a empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, a utilizar novamente da conta garantida, devido à inobservância dos prazos.

            Já no dia 21 (vinte e um) há um encaixe financeiro no valor de R$ 3.336,59 (Três mil trezentos e trinta e seis reais e cinqüenta e nove centavos), que possibilita o depósito de bancário de 94% (noventa e quatro por cento) do valor devido à instituição financeira.

            A partir do dia 22 (vinte e dois) de setembro de 2006 até ao dia 30 do mesmo mês, há uma maciça geração de caixa, uma vez, que há o recebimento no valor de R$ 17.874,12 (Dezessete mil oitocentos e setenta e quatro mil e dose centavos) equivalente a 41% (Quarenta e um por cento) do total de ingressos financeiros daquele mês. Ocorrendo no mesmo período, um total de saídas no valor de R$ 4.632,94 (Quatro mil seiscentos e trinta e dois reais e noventa e quatro centavos), representando apenas 10% (Dez por cento) do desencaixe total de setembro de 2006.

            Permitindo à empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda, encerrar o mês de setembro e conseqüentemente iniciar o mês de outubro de 2006 com um saldo de R$ 16.624,55 (Dezesseis mil seiscentos e vinte quatro reais e cinqüenta e cinco centavos).   

            Na primeira quinzena de Outubro de 2006, o encaixe total foi no valor de R$ 36.107,41 (Trinta e seis mil cento e sete reais e quarenta e um centavos), representando 62% (Sessenta e dois por cento) do total dos efetivos recebimentos ocorridos naquele mês. Demonstrando que houve o acumulo dos recebimentos no início do mês, sejam estes à vista ou a prazo.

            No mesmo período mencionado acima a empresa teve um total de desembolsos de R$ 30.891,93 (Trinta mil oitocentos e noventa e um reais e noventa e três centavos), representando um acumulo de 67% (Sessenta e sete por cento) de seu desembolso total em outubro de 2006.

            Demonstrando que a liquidez da empresa em análise é possibilitada pela excelente sobra de caixa ocorrida ao fim do mês anterior, pois a empresa continua acumulando um montante elevado de desembolsos para a primeira quinzena do mês. 

            A exemplo do mês anterior, em outubro de 2006 a geração de caixa da ABC Hidráulica e Pneumática Ltda ocorreu na segunda quinzena do mês aonde ela recebe 51% (Cinqüenta e um por cento) do total de encaixes, e desembolsa o montante de 33% (Trinta e três por cento) do total de saídas, do mesmo mês. Encerrando o mês com um saldo no valor de R$ 28.350,83 (Vinte e oito mil trezentos e cinqüenta reais e oitenta e três centavos).

            Em novembro de 2006 mais uma vez, há excesso de desembolsos nos primeiros quinze dias de operação no valor de R$ 29.529,98 (Vinte e nove mil quinhentos e vinte nove reais e noventa e oito centavos), representando um montante de 54% (Cinqüenta e quatro por cento), do total de saídas neste mês. E uma vez que recebeu o valor de R$ R$ 15.409,05 (Quinze mil quatrocentos e nove reais e cinco centavos), que equivale a 23% (Vinte e três por cento) do total de encaixes do mesmo mês, precisou utilizar a importância no valor de R$ 14.120,70 (Quatorze mil cento e vinte reais e setenta centavos), referente ao saldo inicial, advindo do mês de outubro de 2006. Para se manter com um saldo positivo de R$ 14.229,90 (Quatorze mil duzentos e vinte nove reais e noventa centavos).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

           

            Esta pesquisa foi realizada, abrangendo o período de setembro de 2006 a fevereiro de 2007, na empresa ABC Hidráulica e pneumática Ltda, levando-se em conta que o trabalho acadêmico iniciou-se fevereiro e tornou-se mais cômodo trabalhar com dados recentes.

            A princípio, houveram dificuldades na coleta das informações, pelo fato de não trabalhar na empresa e nem no escritório contábil que presta serviços à referida empresa, mas como se sabe, no mercado de trabalho não se pode escolher o tipo de serviços a ser elaborado e ainda mais em se tratando de contabilidade que o profissional tem que abraçar os diversos segmentos do mercado de trabalho.

            É recomendável ao administrador financeiro da empresa ABC Hidráulica e Pneumática Ltda:

ü      Equilibrar financeiramente os fluxos de entradas e saídas de recursos de forma a receber um montante maior na primeira quinzena de cada mês, realizando a maior parte dos desembolsos na segunda quinzena.

ü      Realizar aplicações financeiras ou investimentos maximizando o resultado da empresa.

            Verifica-se na pesquisa elaborada, que a empresa ABC Hidráulica e Pneumática é geradora de caixa, além de possuir liquidez. Más, é necessário que os fluxos financeiros de entradas e saídas de recursos, sejam equilibrados utilizando o mínimo possível do saldo inicial advindo dos meses anteriores, permitindo que sejam realizados investimentos e aplicações financeiras com este montante, de forma a conseguir melhores resultados financeiros pela empresa em análise. 

            Foi de grande valia a pesquisa aqui elaborada, pois, a bagagem recebida na universidade é muita, e de agora em diante temos que colocá-la em prática com confiança e honestidade para que ao longo dos anos possa perpetuar esta profissão promissora que é a ciências contábeis.

            A fluxo de caixa é ferramenta importantíssima e imprescindível em qualquer patrimônio, até mesmos, os das pessoas físicas. E, portanto, este estudo é fundamental para a gestão das empresas.

            Hoje, mais do que nunca neste mundo globalizado, as sociedades se estabelecem em diversos países do continente e em cada um deles a moeda não é constante, devendo ao contador, possuir domínio permanente da matéria em estudo, a fim de manterem sólidos e confiáveis os patrimônios daqueles empreendimentos.

            A contabilidade foi e sempre será o coração das pessoas jurídicas, sejam de direito público ou de direito privado. Para os profissionais da contabilidade fica aqui o maior respeito de suas atribuições, pois esse profissional valoriza-se cada vez mais no mercado de trabalho, ao manterem a transparência na elaboração dos demonstrativos. Sendo esta ferramenta aqui estudada, indubitavelmente a mola mestra de qualquer organização que se preze.

            Para aqueles que vierem a servir desta pesquisa como instrumento para novos planejamentos, que novas frentes sejam utilizadas, pois este tema está sempre evoluindo a ponto do mapa de “fluxo de caixa” ser um demonstrativo já indispensável para as empresas no Brasil, objetivando uma eficaz administração dos recursos.

            Para os colegas que estão ingressando nesta promissora profissão que Deus lhes ilumine traçando os seus caminhos com muita fé, dignidade e muita vontade de estudar, pois o campo é fértil e nunca se esquecendo que percorremos este brilhante caminho na maior universidade privada do país e isso faz o comprometimento aumentar consideravelmente.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

 

CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade gerencial: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1998. 273p

 

FREZATTI, Fábio. Gestão do Fluxo de Caixa Diário: Como Dispor de um Instrumento Fundamental para o Gerenciamento do Negócio. São Paulo: Atlas, 1997. 124p.

 

GOUVEIA, Nelson. Contabilidade Básica. São Paulo: Harbra, 2001. 243p.

 

IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 1976. 290p.

 

IUDÍCIBUS, Sergio; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações. São Paulo: Atlas, 2000.

 

MARION, José Carlos; REIS, Arnaldo. Mudanças nas Demonstrações Contábeis. São Paulo: Saraiva, 2003.

 

PADOVEZE, Clovis Luis. Contabilidade Gerencial: Um Enfoque em Sistema de Informação Contábil. São Paulo: Atlas, 1997. 414p.

 

SÁ, Antônio Lopes de. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 1971. 211p.

 

SANDOVAL, Antonio Gonçalves. Contas a Pagar e Caixa. São Paulo: Coleção Empresarial IOB, 1989.

 

SILVA, Edson Cordeiro da. Como Administrar o Fluxo de Caixa das Empresas: Guia prático e objetivo de apoio aos executivos. São Paulo: Atlas, 2006. 143p.

 

VENDRAME, Antônio Carlos F. Contabilidade Geral: Uma Nova Maneira de Aprender. São Paulo: LTR, 1998. 232p.

 

VERGARA, Sylvia Constat. Projetos e Relatórios de Pesquisas em Administração. São Paulo: Atlas, 2006. 96p.

 

ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa Uma Decisão de Planejamento e Controle Financeiro. São Paulo: D.C. Luzzatto, 1988.